Indicadores

FGV eleva projeção de crescimento da economia

Que passa para 2,5% este ano.

Agência Brasil
17/09/2013 09:53
Visualizações: 470

 

Com base no crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas, aumentou a projeção do crescimeno da atividade econômica este ano de 2,3% para 2,5%.
“Está um pouco melhor mas, apesar disso, a gente antevê que o terceiro trimestre virá fraco”, disse à 'Agência Brasil' o economista Régis Bonelli, coordenador do Seminário de Análise Conjuntural Ibre, que a fundação promoveu ontem (16), em sua sede, na zona sul.
A estimativa atual é que o PIB do terceiro trimestre terá queda de 0,4% em comparação ao trimestre imediatamente anterior, porém o percentual pode ser revisto, avaliou Bonelli. A projeção leva em conta vários indicadores, como a redução da produção industrial em julho.
“A indústria, pelos efeitos indiretos, tem uma influência grande no PIB, pelo lado do comércio, dos transportes. Pelas várias interligações com o resto da economia, a gente não está otimista com a indústria”. “E agora, para o terceiro trimestre, a gente não vê um quadro bom, não”, acrescentou.
Em relação à inflação, a perspectiva é chegar até o final do ano inferior a 6%. “Deve ficar acima da meta [de 4,5%], mas abaixo do teto [6,5%]”, destacou Bonelli.
Segundo o economista, o repasse da oscilação do dólar para o consumidor final tem sido pequeno até o momento. “Se continuar assim, é bom sinal. É sinal que a gente vai ter uma inflação um pouco mais bem comportada”. Entretanto, explicou, que se a indústria e o comércio começarem a repassar os preços para o varejo, poderá haver elevação da inflação.
Porém, os economistas do Ibre avaliam que alguns preços estão defasados, como a gasolina, em decorrência do baixo repasse da variação cambial. “Exatamente pelo fato que o repasse cambial tem sido pequeno, talvez o governo permita um aumento do preço da gasolina, se não de uma vez só, em parcelas, diluídas ao longo do tempo, para corrigir um pouco a situação da própria Petrobras”, disse.
Em relação ao emprego, a previsão do Ibre é que a taxa de desemprego de agosto, aferida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fique em 5,7%. Em julho, foi 5,6% na série dessazonalizada, livre dos efeitos sazonais. “É a manutenção do emprego”, disse. Em comparação a agosto do ano passado, a projeção é aumento de 0,4 ponto percentual. “A pressão de mão de obra não está tão forte este ano”.
Bonelli explicou que as projeções são diferentes das do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. “Pelo Caged, as novas contratações [contratações menos demissões] estão vindo em um ritmo muito mais lento que no ano passado. Isso é preocupante”. Já na PME, esse movimento não é captado com tanta força.
Há possibilidade, acrescentou o economista, que ocorra aumento do emprego informal. “Quando o mercado afrouxa um pouquinho, o que aparentemente está acontecendo, pode aumentar o emprego informal. Mas a tendência, se existe, é muito suave”, ressaltou.

Com base no crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas, aumentou a projeção do crescimeno da atividade econômica este ano de 2,3% para 2,5%.


“Está um pouco melhor mas, apesar disso, a gente antevê que o terceiro trimestre virá fraco”, disse à 'Agência Brasil' o economista Régis Bonelli, coordenador do Seminário de Análise Conjuntural Ibre, que a fundação promoveu ontem (16), em sua sede, na zona sul.


A estimativa atual é que o PIB do terceiro trimestre terá queda de 0,4% em comparação ao trimestre imediatamente anterior, porém o percentual pode ser revisto, avaliou Bonelli. A projeção leva em conta vários indicadores, como a redução da produção industrial em julho.


“A indústria, pelos efeitos indiretos, tem uma influência grande no PIB, pelo lado do comércio, dos transportes. Pelas várias interligações com o resto da economia, a gente não está otimista com a indústria”. “E agora, para o terceiro trimestre, a gente não vê um quadro bom, não”, acrescentou.


Em relação à inflação, a perspectiva é chegar até o final do ano inferior a 6%. “Deve ficar acima da meta [de 4,5%], mas abaixo do teto [6,5%]”, destacou Bonelli.


Segundo o economista, o repasse da oscilação do dólar para o consumidor final tem sido pequeno até o momento. “Se continuar assim, é bom sinal. É sinal que a gente vai ter uma inflação um pouco mais bem comportada”. Entretanto, explicou, que se a indústria e o comércio começarem a repassar os preços para o varejo, poderá haver elevação da inflação.


Porém, os economistas do Ibre avaliam que alguns preços estão defasados, como a gasolina, em decorrência do baixo repasse da variação cambial. “Exatamente pelo fato que o repasse cambial tem sido pequeno, talvez o governo permita um aumento do preço da gasolina, se não de uma vez só, em parcelas, diluídas ao longo do tempo, para corrigir um pouco a situação da própria Petrobras”, disse.


Em relação ao emprego, a previsão do Ibre é que a taxa de desemprego de agosto, aferida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fique em 5,7%. Em julho, foi 5,6% na série dessazonalizada, livre dos efeitos sazonais. “É a manutenção do emprego”, disse. Em comparação a agosto do ano passado, a projeção é aumento de 0,4 ponto percentual. “A pressão de mão de obra não está tão forte este ano”.


Bonelli explicou que as projeções são diferentes das do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. “Pelo Caged, as novas contratações [contratações menos demissões] estão vindo em um ritmo muito mais lento que no ano passado. Isso é preocupante”. Já na PME, esse movimento não é captado com tanta força.


Há possibilidade, acrescentou o economista, que ocorra aumento do emprego informal. “Quando o mercado afrouxa um pouquinho, o que aparentemente está acontecendo, pode aumentar o emprego informal. Mas a tendência, se existe, é muito suave”, ressaltou.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Royalties
Valores referentes à produção de outubro para contratos ...
24/12/25
PD&I
ANP aprimora documentos relativos a investimentos da Clá...
23/12/25
CBios
RenovaBio: prazo para aposentadoria de CBIOS por distrib...
23/12/25
GNV
Sindirepa aguarda redução no preço do GNV para o início ...
23/12/25
Apoio Offshore
OceanPact firma contrato de cerca de meio bilhão de reai...
23/12/25
Sergipe
Governo de Sergipe e Petrobras debatem infraestrutura e ...
23/12/25
Drilling
Foresea é eleita a melhor operadora de sondas pela 4ª ve...
22/12/25
Certificação
MODEC celebra 10 anos da certificação de SPIE
22/12/25
Pré-Sal
ANP autoriza início das operações do FPSO P-78 no campo ...
22/12/25
IBP
Congresso Nacional fortalece papel da ANP
22/12/25
E&P
Investimento para o desenvolvimento do projeto Sergipe Á...
19/12/25
Bahia Oil & Gas Energy
Bahia Oil & Gas Energy abre inscrições para atividades t...
19/12/25
PPSA
Produção em regime de partilha ultrapassa 1,5 milhão de ...
19/12/25
Petroquímica
Petrobras assina novos contratos de longo prazo com a Br...
19/12/25
Energia Eólica
ENGIE inicia operação comercial total do Conjunto Eólico...
18/12/25
Parceria
Energia renovável no Brasil: Petrobras e Lightsource bp ...
18/12/25
Biorrefinaria
Inpasa anuncia nova biorrefinaria em Rondonópolis (MT) e...
18/12/25
iBEM26
Startup Day vai mostrar tendências e inovações do setor ...
17/12/25
PD&I
Rio ganha novo Centro de Referência em Tecnologia da Inf...
17/12/25
Etanol de milho
Produção de etanol de milho cresce, mas disputa por biom...
17/12/25
Gás Natural
Produção de gás natural bate recorde no Brasil, e consum...
17/12/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.