Um dos problemas mais crônicos pelo quais passam as companhias de petróleo e gás são os vazamentos em dutos, ocasionados, muitas das vezes, por corrosões. Líder global em soluções de revestimento de tubos, a Bredero Shaw, do grupo canadense ShawCor, apresenta, na Rio Pipeline 2013, o RPC (Reinforced Polyethylene Coating), em português Revestimento de Polietileno Reforçado. Diferentemente dos revestimentos tradicionais, que utilizam três camadas de proteção, o RPC, que está sendo lançado este ano no Brasil, trabalha somente com duas camadas especiais.
De acordo com Thierry Jahant, gerente de negócios da empresa, a maior diferença está na eliminação da camada adesiva, presente nos revestimentos tradicionais. “Essa camada serve para unir as outras duas, mas, dependendo das condições às quais o duto for exposto, sobretudo de temperatura, o tubo pode sofrer danos”, explica Jahant.
Para suprir a ausência da camada adesiva, o novo revestimento anticorrosivo da Bredero se utiliza de uma fusão química. Com esses novos componentes presentes no revestimento, explica Thierry, é possível fazer com que o duto tenha uma melhor performance e maior pressão. O gerente ressalta ainda que as conexões dos dutos, “onde geralmente incide a maior parte dos problemas”, também passam a ter mais resistência. Segundo ele, além do RPC, no local é aplicada uma manta termoretrátil, que deixa essa parte do tubo mais protegida.
Outra solução para conexões de dutos está sendo lançada pela Tenaris, líder mundial em soluções tubulares para o mercado energético. A conexão TenarisHydril Blue foi desenvolvida especialmente para operações em águas profundas, que estarão ainda mais presentes no Brasil com o iminente leilão do pré-sal. O equipamento pioneiro foi especialmente projetado para ser utilizado em aplicações com top tensioned riser e high pressure drilling risers, nos quais são necessários níveis excepcionais de resistência, sobretudo no que diz respeito à vedação. Pioneira no segmento, a junta Hydril Blue possui uma geometria em rosca com ranhura elíptica, que reduz a concentração de tensão e melhora a resistência ao desgaste. Além disso, pelo fato de ambos (duto e conexão) serem feitos de metal, o risco de galling é menor, o que melhora o desempenho da vedação de gás.
Petrobras tem monitoramento em tempo real
Quem passa pelo estande da Petrobras percebe seis telas conectadas e operadas de forma simultânea. É assim o trabalho dos 20 operadores da empresa, que expõe seu sistema de monitoramento de oleodutos e gasodutos na Rio Pipeline. Pelo software, que funciona em tempo real na feira, é possível acompanhar a distribuição de gás, óleo e derivados da estatal por todo o país. O monitoramento constante, que é realizado via satélite e por fibra ótica, permite à companhia, entre outros pontos, prever e corrigir vazamentos. Ao todo, Petrobras e Transpetro têm hoje 11 estações de compressões de gás e contam com 41 grandes máquinas.