Petróleo

Fechamento a US$ 87,81, menor valor em 8 meses

Agência Estado
07/10/2008 04:22
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Nova York - Os contratos futuros de petróleo caíram para nova mínima em oito meses na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), como parte de uma liquidação orientada pelo agravamento da crise de crédito, que derrubou vários mercados nesta segunda-feira (6), segundo operadores e analistas.

 

Na Nymex, os contratos de petróleo com entrega em novembro caíram US$ 6,07, ou 6,47%, e fecharam a US$ 87,81 por barril no pregão viva-voz - nível mais baixo desde o fechamento de 23 de janeiro, de US$ 86,99. Incluindo as transações do sistema eletrônico Globex, a mínima foi de 87,57 por barril e a máxima, de US$ 92,68.

 


No sistema eletrônico da ICE Futures, de Londres, os contratos de petróleo Brent para novembro caíram US$ 6,57, ou 7,28%, e fecharam a US$ 83,68 por barril. A mínima foi de US$ 83,36 e a máxima foi de US$ 88,65.

 


Os investidores fugiram dos mercados, de commodities (matérias-primas, como o petróleo) a ações, com os futuros de gás natural recuando para a mínima em 11 meses na Nymex (US$ 6,823 por milhão de unidades térmicas britânicas) e o índice acionário Dow Jones, de Nova York, despencou abaixo dos 10 mil pontos pela primeira vez desde 2004, com uma queda de mais de 800 pontos.

 


As acentuadas perdas em vários mercados surpreenderam operadores e investidores porque ocorreram no primeiro dia desde a aprovação pelo Congresso dos EUA de um pacote de socorro de US$ 700 bilhões para o setor financeiro. No dia 29 de setembro, segunda-feira anterior, os mercados caíram de forma acentuada quando a Câmara dos Representantes derrubou a primeira versão do pacote.

 


Os participantes do mercado e analistas podem citar poucos fatores de suporte no curto prazo para o petróleo. O continuado forte crescimento na Ásia ajudaria a conter os declínios na Europa e EUA, embora alguns duvidem se mesmo a China pode continuar a crescer a taxas de dois dígitos se parte de seus maiores mercados de exportação entrarem em recessão.


 

"Esta crise de crédito está rapidamente se mostrando na zona do euro e, a partir dali, provavelmente vai se espalhar para nações em desenvolvimento que induziram a maior parte do crescimento da demanda por petróleo nos últimos anos", disse Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch & Associates. "Temos todo um modelo diferente em ação."

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