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Faturamento da Petrobras no Maranhão cresce 80%

Gazeta Mercantil
23/01/2006 02:00
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O índice representa um novo recorde na comercialização de derivados de petróleo no Estado. O faturamento da Petrobras no Maranhão em 2005 cresceu 80,16% em relação ao registrado em 2004. O índice representa um novo recorde na comercialização de derivados de petróleo no Estado. A empresa faturou no ano passado a quantia de R$ 3,946 bilhões. Em 2004 o faturamento foi de R$ 2,190 bilhões.

A movimentação de derivado de petróleo no terminal aquaviário da Transpetro, no Porto do Itaqui, em São Luís, também bateu recorde histórico em 2005 - São Luís é uma grande plataforma distribuição de diesel e gasolina para outros estados do Nordeste e Norte.

O volume global movimentado no ano passado foi de 4,647 milhões de metros³ de produtos comercializados no mercado maranhense e de estados das regiões Norte e Nordeste, além do Tocantins, de acordo com a Transpetro, subsidiária da Petrobras, que administra o terminal aquaviário.

Só no Maranhão, foram consumidos o total de 2,428 milhões de metros³ de derivados em 2005.

O óleo diesel é o produto carro-chefe da movimentação, respondendo por 65% do volume vendido dentro do Estado e 70% do que é comercializado para outros estados a partir do Maranhão. As importações de diesel tornaram-se operações rotineiras da Petrobras no Estado, o que levou o Maranhão a tornar-se o maior importador deste tipo de produto no País.

As importações de diesel somaram 2,352 milhões de metros³, entre diesel e QAV (querosene de aviação). Dos 29 navios que chegaram a São Luís com derivado de petróleo, 22 transportaram diesel. O produto é importado dos Emirados Árabes, Índia, Venezuela e outros, segundo informa a Petrobras.

Agronegócio

Entre os fatores que contribuíram para o crescimento expressivo, o gerente setorial de comercialização da Petrobras no Maranhão, Rogério Ferreira da Silva, destaca o incremento do agronegócio na região Sul do Estado, além do Pará, Tocantins e Piauí, comandando pela produção de soja. Silva aponta ainda o fato do Estado contar com o sistema multimodal de transporte - rodovias, ferrovias e portos. "A dragagem realizada nos píer também contribuiu", ressalta Silva.O berço 104, por exemplo, onde costuma movimentar derivado de petróleo, ficou com movimentação limitada em virtude do calado diminuir para 10 metros em alguns meses do ano passado. A Capitania dos Portos do Maranhão chegou a restringir parcialmente sua utilização ano passado.

No semestre passado a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), administradora do Itaqui, iniciou trabalhos de dragagem de manutenção do porto para aumentar a profundidade de alguns berços. O berço então voltou a receber navios de até 14 metros de calado. Além do berço 104, a Transpetro realiza operações de transbordo de carga no berço 106 do porto. Para este estão previstos mais serviços de dragagem no Itaqui.

Para 2006, as previsões são bastante otimistas. A meta da Petrobras no Estado, conforme adianta Silva, é alcançar crescimento acima de 40% em relação a 2005. "A expectativa é manter o mercado, o que já um ponto muito favorável, mas a meta a ser seguira é atingir índice acima de 40%", diz.

Com o crescimento da comercialização de derivado, o repasse de ICMS ao estado no ano passado também aumentou, saltando de R$ 153,103 milhões, em 2004.

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