Petroquímica

Fábrica de eteno da Braskem começa a funcionar em agosto

O vice-presidente de Planejamento e Tecnologia da Informação da Braskem, Alan Hiltner, afirmou nesta terça-feira (25), que a unidade de produção de eteno a partir do etanol da empresa em Triunfo, no Rio Grande do Sul, começará a funcionar em agosto, com toda a produção já vendida. A afirma

Redação
26/05/2010 11:00
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O vice-presidente de Planejamento e Tecnologia da Informação da Braskem, Alan Hiltner, afirmou nesta terça-feira (25), que a unidade de produção de eteno a partir do etanol da empresa em Triunfo, no Rio Grande do Sul, começará a funcionar em agosto, com toda a produção já vendida. A afirmação foi feita durante seminário sobre as perspectivas de crescimento da indústria petroquímica no Brasil, promovido ontem, no Rio, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).


A unidade terá capacidade anual de processar 200 mil toneladas. Segundo Hltner, a previsão inicial do projeto era de 150 mil toneladas. O executivo explica que existe uma crescente demanda por produtos verdes, apesar do custo 30% superior ao similar oriundo do petróleo. Para ele, as limitações tecnológicas e de logística para o uso da cana-de-açúcar como matéria-prima na produção em larga escala serão superadas em pouco tempo. O vice-presidente da Braskem disse ainda que a empresa já estuda projetos com capacidade de produção de 400 mil toneladas.
 
 
Durante sua palestra no seminário de ontem, Hiltner traçou um cenário otimista para a Braskem este ano. Segundo ele, o aumento da demanda das principais resinas, em torno de 12%, nos primeiros meses do ano estão produção recordes de produção nas unidades da empresa. Em 2009, a Braskem fechou com 89% de utilização da capacidade instalada, resultado quatro pontos percentuais acima da média mundial "Esse ano, o resultado será ainda maior. Estamos batendo recorde de produção e devemos estar com 94% de uso da capacidade", afirmou.
 
 
O executivo disse que a meta da Braskem é dobrar de tamanho em três anos. Ele considerou a entrada no mercado asiático como estratégia. "vamos abrir este ano um escritório em Cingapura e estamos atentos a oportunidades de aquisição na Ásia, que deverá concentrar 60% do consumo mundial em pouco tempo", concluiu.

 
Apesar do cenário otimista, Hiltner indicou como prinicipais entraves do setor petroquímico, as questões de infra-estrutura e tributárias, e principalmente a indisponibilidade de mão-de-obra qualificada. "Atualmente, uma das grandes entraves do setor é a escassez de pessoas. O setor petroquímico deveria ter um programa de qualificação profissional como o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural)", sugere.
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