A ExxonMobil comunicou à ANP uma segunda descoberta no bloco BM-S-22. Localizado na região do pré-sal da Bacia de Santos, o bloco é operado pela petroleira americana, que detém 40% de participação e tem como sócios no projeto a empresa norte-americana Amerada Hess (40%) e a Petrobras (20%).
RedaçãoA ExxonMobil comunicou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) uma segunda descoberta no bloco BM-S-22. Localizado na região do pré-sal da Bacia de Santos, o bloco é operado pela petroleira americana, que detém 40% de participação e tem como sócios no projeto a empresa norte-americana Amerada Hess (40%) e a Petrobras (20%). Este é o único bloco da região não operado pela Petrobras.
De acordo com a notificação feita pela Exxon à ANP, haveria indícios de hidrocarbonetos (óleo) a uma profundidade de 2.223 metros abaixo da superfície do mar. Segundo a Agência, a notificação não especifica o tamanho da reserva ou sua viabilidade comercial.
Para especialistas, Azulão, como foi batizada preliminarmente a área, pode conter reservas iguais ou maiores do que as de Tupi, que já teve reservas estimadas pela Petrobras em 5 bilhões a 8 bilhões de barris de petróleo.
O primeiro poço exploratório do bloco começou a ser perfurado pela em outubro do ano passado. Na mesma região, a Petrobras descobriu vários campos de óleo no pré-sal, com destaque para os de Tupi e Iara, cujas reservas estimadas somam cerca de 12 bilhões de barris.
Segundo a Exxon, o trabalho de avaliação das reservas levará ainda algum tempo. Um segundo poço na região deve ser perfurado ainda este ano.
Formada em 1999 a partir da fusão da Exxon com a Mobil, duas empresas resultantes da divisão da Standard Oil Company, a ExxonMobil é atualmente petroleira de capital aberto do mundo. O BM-S-22 é hoje a única concessão da companhia no Brasil.
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