Preocupada em manter a cogeração de energia durante a entressafra de cana-de-açúcar, a Usina Rio Pardo, localizada em Cerqueira César/SP, realizou o primeiro plantio piloto de eucalipto adensado no País em escala comercial, que irá substituir a gramínea no período em que não há moagem de
Agência UDOPPreocupada em manter a cogeração de energia durante a entressafra de cana-de-açúcar, a Usina Rio Pardo, localizada em Cerqueira César/SP, realizou o primeiro plantio piloto de eucalipto adensado no País em escala comercial, que irá substituir a gramínea no período em que não há moagem de cana. A produção de energia da Rio Pardo abastece o consumo interno e também é destinada à comercialização em regime de cogeração com o sistema elétrico brasileiro.
Hoje a Rio Pardo conta com 50 hectares de eucalipto adensado. O diferencial deste método para o tradicional está no plantio. No cultivo adensado, cada hectare possui praticamente quatro vezes mais árvores do que na plantação convencional. Nestas condições, o espaçamento entre as árvores é bem menor: 50 cm entre uma planta e outra na linha e três metros entre as linhas de plantio. Por meio do plantio adensado, é possível maximizar a produção de biomassa em um período mais curto: de 1 a 2 anos contra 5 a 7 anos do plantio tradicional.
O processo de produção de energia acontece no parque industrial da Usina Rio Pardo, onde o bagaço e a palha da cana ou o eucalipto são utilizados como combustível para a caldeira responsável pela geração do vapor de alta pressão e alta temperatura, que, na casa de força, serve para alimentar a turbina que aciona o gerador de energia elétrica.
A expectativa da usina é que durante a safra sejam gerados 150 mil megawatts hora de energia elétrica. Do total de energia produzida, 35% serão utilizados na própria Usina e 65% destinados à comercialização. Com essa produção, segundo a diretoria da Rio Pardo, é possível abastecer, com folga, uma cidade de 90 mil habitantes.
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