Golfo do México

EUA autorizam mais um dia de testes no poço que vaza

O governo dos EUA autorizou nesta segunda-feira (19) a realização de mais 24 horas de testes na zona afetada pelo vazamento de petróle no Golfo de México, depois que especialistas detectaram anomalias na área após a colocação de uma tampa para conter a fuga de óleo.

Redação/ Agências
19/07/2010 12:56
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O governo dos EUA autorizou nesta segunda-feira (19) a realização de mais 24 horas de testes na zona afetada pelo vazamento de petróle no Golfo de México, depois que especialistas detectaram anomalias na área após a colocação de uma tampa para conter a fuga de óleo.


"Autorizo à BP que continue com os testes integrais por mais 24 horas e repito nossa firme posição de que esses testes continuarão à medida em que a empresa continue cumprindo com suas obrigações", disse o almirante Thad Allen, representante do governo americano para fazer frente à catástrofe ambiental.


No domingo, a BP disse que o petróleo seguia sem fluir para o Golfo do México pelo quarto dia e, após "sinais encorajadores", esperava poder manter o poço estragado selado enquanto termina a construção de um poço alternativo, que desponta como a solução definitiva para o vazamento que começou em abril.
 
 
O governo dos Estados Unidos, menos otimista, destacou que o fato de que os atuais níveis de pressão sejam inferiores ao previsto pode corresponder tanto à diminuição das reservas de petróleo no poço quanto a potenciais fugas devido a algum dano na estrutura do manancial.


Na quinta-feira, a multinacional conseguiu deter o fluxo de petróleo para o Golfo do México, 87 dias depois da explosão e posterior afundamento da plataforma que operava na área, em um acidente que provocou o maior desastre ecológico na história dos Estados Unidos.


A empresa iniciou então um período de prova de 48 horas para medir a pressão no poço e se assegurar de que não há vazamentos, um prazo que se estendeu ontem por outras 24 horas e que pode ser ampliado novamente, segundo informou o governo neste domingo.


Doug Suttles, diretor-geral de operações da BP, empresa responsável pelo derrame, explicou neste domingo que os resultados são encorajadores e que a pressão segue aumentando de forma estável, em um possível sinal da ausência de vazamentos.


"Temos esperança de que se estes sinais encorajadores continuarem poderemos seguir com as provas de integridade até conseguirmos fechar o poço de forma definitiva" mediante a construção de um poço alternativo, disse Suttles.
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