Agroenergia

ETH inaugura usina e 'olha oportunidades'

Valor Econômico
27/08/2009 06:26
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A ETH Bioenergia, controlada pelo grupo Odebrecht, coloca em operação hoje um de seus três projetos "greenfield" (construção a partir do zero). A unidade Rio Claro, de Caçu (GO), será inaugurada oficialmente hoje, com moagem estimada entre 800 mil e 1 milhão de toneladas de cana para a safra 2009/10. Os outros dois projetos do grupo - Conquista do Pontal (SP) e Santa Luzia, em Nova Alvorada (MS) - começam as operações a partir de setembro.

 

A ETH já investiu R$ 1,5 bilhão na construção das três usinas, com capacidade para moer nesta primeira fase do projeto 3 milhões de toneladas de cana cada uma. Os aportes totais nessas mesmas unidades vão chegar a R$ 2,7 bilhões, suficientes para dobrar a capacidade de processamento da matéria-prima, afirmou José Carlos Grubisich, presidente da ETH.

 

Criada há dois anos, a ETH pretende processar cerca de 45 milhões de toneladas de cana até a safra 2015/16, com a produção de 3 bilhões de litros de álcool. Os investimentos totais previstos pela empresa para criar seu complexo sucroalcooleiro somam R$ 6 bilhões. Além dos três projetos "greenfield", o grupo também controla duas usinas de açúcar e álcool - a unidade Alcídia, na região do Pontal do Paranapanema (SP), e a Eldorado, no Mato Grosso do Sul. Todos as usinas do grupo estão aptas para cogerar energia.

 

Para atingir a meta de moer 45 milhões de toneladas, Grubisich afirmou que a empresa trabalha com um plano A, que é crescer organicamente a partir dos seus projetos "greenfield". A ETH não descarta, contudo, fazer aquisições no meio do caminho.

 

Segundo Grubisich, a companhia avalia as "boas oportunidades do mercado", embora não esteja em negociação para a compra de usinas neste momento. A ETH chegou a olhar os ativos dos grupos paulistas Moema e Equipav, que estão à venda, mas não fez proposta oficialmente. Também analisa os ativos da Brenco, que está em busca de um sócio.

 

A companhia tem planos para abrir seu capital a partir de 2011/12. "Até lá, a ETH terá um crescimento robusto e estará mais estruturada para ir à bolsa", afirmou Grubisich.

 

Para esta safra, a 2009/10, a empresa deverá moer até 8 milhões de toneladas de cana, o dobro do volume processado no ciclo passado. As novas unidades que vão entrar em operação devem moer entre 800 mil a 1 milhão de toneladas cada. A Alcídia recebeu aportes para elevar sua produção de 1,4 milhão de toneladas para 2,1 milhões de toneladas. A Eldorado, que processa entre 2,2 milhões a 2,4 milhões de toneladas de cana, tem recebido investimentos para atingir 6 milhões de toneladas de cana.

 

Boa parte da produção de cana do grupo será voltada para o etanol. O açúcar deverá responder por 20% a 25% da produção total do grupo. A produção de açúcar da ETH está concentrada nas unidades Alcídia e Eldorado, mas a companhia planeja industrializar o produto também na unidade Conquista do Pontal, que será inaugurada no mês que vem.

 

Por enquanto, os planos da empresa não incluem investimentos em alcodutos. "Podemos participar como clientes de um dos projetos já anunciados ou mesmo como parceiro", afirmou o executivo. No país, há três projetos neste sentido. Um deles é o da Brenco. O da Petrobras foi o pioneiro, mas ainda está em fase inicial, e também o da Uniduto, que tem usinas como sócias.

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