ONU

Etanol pode frear alta nos preços do petróleo

Estadão
27/03/2008 17:33
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O etanol pode ajudar a frear a alta nos preços do petróleo. Essa é a avaliação de um relatório publicado hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação econômica na Ásia e o impacto da inflação.

 

Contrariando uma onda de críticas contra os biocombustíveis, a entidade diz que o etanol também pode ser um fator positivo para o combate à pobreza rural, mas pede que, para isso, os governos estabeleçam políticas para garantir que os pequenos produtores também sejam beneficiados da expansão do combustível.

 

Nos últimos meses, uma série de ativistas europeus e governos lançaram ataques contra a forma pela qual os combustíveis são produzidos. Os europeus criarão até mesmo um selo ambiental para garantir que o etanol importado não será produzido em regiões de alta biodiversidade.

 

Um ponto positivo seria o impacto no petróleo. "Biocombustíveis podem segurar os preços de petróleo. Se isso acontecer, pode ser um alívio para as populações mais pobres e os países mais pobres", apontou o relatório, lembrando que alguns países já estão sendo obrigados a gastar seis vezes mais com a compra de petróleo que investimentos em saúde. A ONU cita, ainda assim, os dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) publicado no ano passado em que indicam que o etanol seria uma das "forças" gerando a alta nos preços dos alimentos. A alta seria de 20% a 50% até 2016.

 

Em termos ambientais, a ONU admite certos riscos, mas aponta que uma nova geração de etanol poderia ser a solução. O vencedor do prêmio Nobel da Paz, Rajendra Pachauri, também saiu em defesa do etanol e apontou que a proteção de florestas e a expansão do biocombustível "não são questões incompatíveis". "Quem é que disse que a produção de etanol e a conservação da floresta são coisas incompatíveis?", questionou. "Eu não acredito que o sejam", afirmou "Claro que o etanol pode e deve ser uma solução para reduzir a dependência do mundo em relação ao petróleo. A questão é como administrar isso para não evitar problemas", disse.

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