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Estrella: Crescimento econômico não compromete auto-suficiência

"Desqualificar os avanços da Petrobras é uma discussão que não leva a nada", comentou o diretor de Exploração e Produção da companhia, Guilherme Estrella, sobre o estudo do economista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra-estrutura (CBIE), que atribui à retração econômica do país


04/10/2004 03:00
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A retomada do crescimento econômico do Brasil a taxas superiores a 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) não comprometerá a auto-suficiência de petróleo do país, prevista para ser alcançada em 2006. Quem afirma é o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, ao contestar prognósticos de consultores, de que a meta tem os dias contados caso não se dê continuidade ao processo de abertura do setor brasileiro de petróleo. Segundo as previsões, a auto-suficiência do país só tornou-se possível com a retração econômica do país, que manteve em patamares baixos o consumo de petróleo e derivados nos últimos anos.
"Desqualificar os avanços da Petrobras é uma discussão que não leva a nada", disse Estrella, ao refutar tais conclusões, resumidas em um estudo produzido pelo Centro Brasileiro de Infra-estrutura (CBIE).
O diretor da Petrobras afirma, no entanto, que depois de alcançada, a auto-suficiência se manterá até 2015, prazo do atual planejamento estratégico da empresa. O executivo justificou que, além das plataformas previstas para entrar em produção nos próximos meses, que contribuirão para ampliar a produção em até 500 mil barris por dia até 2007, a companhia continuará a aumentar sua produção.
Atualmente o Brasil consome cerca de 1,8 milhão de barris por dia, mas a Petrobras terminará o ano com produção de cerca de 1,7 milhão de barris por dia. A auto-suficiência será atingida quando a produção chegar a 2,3 milhões de barris, já considerando-se o aumento de consumo no futuro. Segundo Estrella, o volume de produção garantirá uma situação confortável para a companhia, com reservas suficientes para abastecer o país por um prazo de 17 anos.
O executivo afirma que os cálculos de auto-suficiência atuais levam em conta uma taxa de crescimento da economia de 4% do PIB. "Nesses cálculos não estão incluídas as descobertas futuras", lembra o executivo.

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