A Redes Energéticas Nacionais (REN) quer investir 2,5 bilhões de euros em infra-estruturas energéticas em Portugal até 2014 e prevê um aumento médio de 10% nos lucros no mesmo período. As previsões da empresa liderada por José Penedos constam da apresentação do dia do investidor divulgada
Agência LusaA Redes Energéticas Nacionais (REN) quer investir 2,5 bilhões de euros em infra-estruturas energéticas em Portugal até 2014 e prevê um aumento médio de 10% nos lucros no mesmo período. As previsões da empresa liderada por José Penedos constam da apresentação do dia do investidor divulgada nesta sexta-feira (24).
O "novo plano de investimento implica um crescimento de 50% face ao plano de investimento [apresentado na altura do] IPO: 2,5 bilhões de euros no período 2009/14 contra 1,7 bilhão de euros em 2007/2012", indica o documento enviado à CMVM.
Destes 2,5 bilhões de euros de investimento (424 milhões por ano até 2014), a REN prevê investir 1,8 bilhão no setor da eletricidade e 700 milhões no do gás.
No plano para o período 2009-2012 apresentado hoje aos investidores, a empresa prevê ainda que o "EBITDA e o resultado líquido possam atingir taxas de crescimento de 9% e 10%, respectivamente".
Em termos acumulados, a REN espera um crescimento no EBITDA (Resultados antes de Juros, Impostos, Amortizações e Depreciações) de 2008 a 2014 entre os 65% e os 70%.
Por outro lado, a empresa que gere as redes de transporte de energia (eletricidade e gás natural) indica que o "dividendo vai aumentar em termos nominais até 2014".
Em termos de produtividade, a REN quer "gerir recursos para reduzir custos a médio prazo". Nos outros negócios, indica o documento, a empresa quer "extrair maior valor acrescentado da REN Trading e da REN Telecom".
A dívida líquida da empresa deverá permanecer “abaixo dos três milhões de euros” até 2014, ano em que deverá ficar entre os 2,8 bilhões e os 2,9 bilhões de euros.
As estimativas da REN apontam para que, em 2009, a dívida líquida se situe entre os 2,1 bilhões e os 2,2 bilhões de euros, mais 23,5% a 29% do que o valor alcançado em 2008.
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