O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, rebateu em entrevista coletiva concedida sexta-feira (20) à tarde, as críticas sobre a política de reajustes do preço de combustíveis utilizada pela Companhia. Paulo Roberto ressaltou que a política da Petrobras é de não repassar
Agência PetrobrasO diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, rebateu em entrevista coletiva concedida sexta-feira (20) à tarde, as críticas sobre a política de reajustes do preço de combustíveis utilizada pela Companhia. Paulo Roberto ressaltou que a política da Petrobras é de não repassar alterações no preço dos combustíveis no curto prazo. “Nossa política é de longo prazo. Nós não passamos a volatilidade do mercado para o preço no curto prazo”, disse.
O diretor deixou claro que a Petrobras não possui nenhum controle sobre a taxação de impostos e tarifas cobrados no preço dos combustíveis e só pode controlar o valor vendido na porta de suas refinarias. “Nós só podemos reajustar o preço do combustível na refinaria”, explicou.
Paulo Roberto apresentou o valor dos combustíveis vendidos pela Petrobras nas refinarias comparando com o preço final cobrado ao consumidor. “A gasolina tipo A, por exemplo, é vendida pela Petrobras para as distribuidoras na refinaria ao preço de R$ 1,01 (litro). O valor médio cobrado na bomba do posto de serviço na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, fica em torno de R$ 2,54 (litro)”. A diferença no valor fica por conta de impostos e valor estipulado pelas distribuidoras que vendem o combustível.
O executivo afirmou que o preço praticado pela Petrobras não apresenta 30% de defasagem como noticiado em alguns veículos de imprensa. Paulo Roberto citou como exemplo os Estados Unidos, onde houve aumento de cerca de 18% no preço da gasolina entre a última semana de dezembro de 2008 e a segunda semana de março deste ano.
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