Oferta apresentada pela empresa foi de R$ 222,89 milhões. Infra-estrutura será alugada pela Petrobras pelo período de 10 anos.
RedaçãoA Petrobras divulgou comunicado nesta quinta-feira (11/5) informando que o Estaleiro Rio Grande é primeiro classificado entre as empresas que estão participando do processo licitatório para a construção de instalações para construção e reparo de plataformas de produção de petróleo do tipo semi-submersível. A licitação, conduzida pela Empresa Rio Bravo Investimentos, está em fase final, e depende ainda das etapas de análise da documentação e negociação.
A principal instalação do empreendimento será um dique seco com dimensão de 130m x 140m e calado de 13,8 m. A infra-estrutura terá ainda cais, oficinas de processamento de aço e áreas de apoio.
O valor proposto pelo Estaleiro Rio Grande foi de R$ 222,89 milhões. A obra deverá gerar mais de 250 novos postos de trabalho, durante a fase de construção. O Estaleiro Rio Grande, localizado no Porto de Rio Grande (RS), é controlado pelo grupo WTorre.
A Petrobras frisou que não será a operadora do empreendimento, cuja infra-estrutura será disponibilizada para as empresas que ganharem as futuras licitações de plataformas. A intenção da estatal ao desencadear esse processo foi construir o dique por intermédio de um sistema de fundo de investidores.
A infra-estrutura será alugada pela Petrobras, por período de 10 anos, estando prevista, inicialmente, a construção de quatro cascos para plataformas de produção de petróleo offshore, gerando cerca de 2.500 novos empregos diretos na região onde for instalada a infra-estrutura. Para o Brasil e para a Petrobras, a existência de um dique seco é estratégica, uma vez que o País ainda não dispõe de instalações desse tipo no porte que permita a manutenção e reparos de plataformas semi-submersíveis de grande porte. Por isso esses serviços têm sido realizados no exterior, com significativo aumento de custos, deixando de gerar emprego e renda no mercado interno, anunciou a companhia.
As demais empresas classificadas foram: Construções e Comércio Camargo Correa S.A; Consórcio Queiroz Galvão S.A. / Aker Promar S.A.; Construtora Norberto Odebrech S.A.; Empresa Brasileira de Reparos Navais S.A. Renave; e Construtora Andrade Gutierrez S.A
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