Promef

Estaleiro pode usar aço do exterior

<P>A determinação da Transpetro de manter um índice de 65% de nacionalização nos navios que integram a encomenda do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) não deverá se concretizar por causa da compra do aço. A matéria-prima representa cerca de 20% dos custos e poderá ser...

Jornal do Commercio/PE
13/11/2007 00:00
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A determinação da Transpetro de manter um índice de 65% de nacionalização nos navios que integram a encomenda do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) não deverá se concretizar por causa da compra do aço. A matéria-prima representa cerca de 20% dos custos e poderá ser adquirida fora do Brasil porque as siderúrgicas nacionais ainda não apresentaram preços competitivos para o produto. A Transpetro vai realizar, ainda este ano, uma licitação internacional convocando não só siderúrgicas brasileiras, mas também companhias da Europa e da Ásia.

“Até o final deste mês vamos concluir a entrega das cartas-convite e preparar o edital para realizar a licitação. Queremos avaliar como as siderúrgicas nacionais vão se apresentar no processo”, observa o gerente-executivo do Promef, Arnaldo Arcadier. Essa será uma forma de pressionar as empresas brasileiras a se inserir competitivamente no processo. Hoje, o preço da tonelada do aço no mercado internacional está cotada, em média, a US$ 800, enquanto o preço nacionalmente está pelo menos 30% mais caro.

“Já conversamos o suficiente com a Usiminas, agora vamos partir para fazer um mapeamento de preços, incluindo as companhias globais”, sentencia Arcadier, lembrando que o último encontro da diretoria da Transpetro com os executivos da siderúrgica aconteceu há três semanas. A estatal ficou encarregada de negociar o preço do aço, mas os contratos serão realizados por cada um dos estaleiros que tem encomendas da Transpetro.

Se os estaleiros tiverem que comprar o aço fora do Brasil, o índice de nacionalização do Promef vai cair de 65% para 50%. Será um ponto negativo no processo porque a idéia era aproveitar o máximo de serviços, insumos e equipamentos do próprio País. “É um contra-senso usar aço internacional porque o Brasil tem um parque com capacidade de produção para atender a demanda. Isso sem falar que as siderúrgicas nacionais exportam aço, o que exige delas ter preço competitivo para brigar no mercado internacional”, analisa.

A primeira parte da encomenda da Transpetro, que já tem 23 navios contratados, vai demandar um volume de 420 mil toneladas de aço. Se as siderúrgicas nacionais praticarem um preço 30% mais alto, o custo total do navio aumenta em torno de 6%.

A expectativa da Transpetro é fechar a formatação do Promef 2 ainda este ano, embora o processo esteja atrasado, já que a divulgação da lista das novas encomendas fosse anunciada em outubro. Depois da encomenda de 26 navios na primeira fase, a estimativa era que mais 16 fossem licitados na segunda. “Agora estamos trabalhando com um número superior a 20 navios e vislumbrando um horizonte até 2020. Antes a perspectiva era até 2015. Embora demore até oito anos para colocar um campo de petróleo em operação, a Transpetro vai trabalhar com um número de navios para atender à reserva de Tupi, descoberto na semana passada.

Fonte: Jornal do Commercio/PE

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