Contrato

Estaleiro Mauá leva construção da P-62

<P>A Petrobras fechou contrato com o estaleiro Mauá para a construção, no Brasil, da plataforma P-62, que vai ser destinada ao campo de Roncador, na Bacia de Campos. O acordo foi anunciado ontem pelo diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa. No total, a empresa deve contratar este ano mais c...

Jornal do Commercio
05/06/2008 00:00
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A Petrobras fechou contrato com o estaleiro Mauá para a construção, no Brasil, da plataforma P-62, que vai ser destinada ao campo de Roncador, na Bacia de Campos. O acordo foi anunciado ontem pelo diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa. No total, a empresa deve contratar este ano mais cinco plataformas de produção destinadas apenas à Bacia de Campos, que devem exigir investimentos de aproximadamente US$ 3,2 bilhões, segundo cálculos do mercado. A P-62 deve sair por US$ 1,2 bilhão, segundo projeções de especialistas.

Barbassa não quis comentar o valor, alegando não ter esse nível de conhecimento sobre o projeto, que já foi alvo de polêmica dentro da estatal. A P-62 é um clone da P-54, também construída pelo Mauá, na época controlado pelo estaleiro Jurong, de Cingapura. Parte dos técnicos da empresa, porém, defendiam um afretamento no mercado internacional.

A idéia de construir no Brasil, no entanto, ganhou força com pressão do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, que alega que a falta de obras novas no País poderia provocar a demissão de dois mil trabalhadores do Mauá. A realização da obra chegou a ser tratada em várias reuniões realizadas entre os técnicos da empresa, metalúrgicos e até membros do governo do Rio, que tentaram impor à Petrobras a construção em território nacional.

Segundo fontes, a decisão por construir no Mauá se deu porque o preço caiu dos iniciais US$ 1,4 bilhão para US$ 1,2 bilhão, valor que a unidade custaria se fosse construída e afretada fora do País. A opção pela clonagem de plataformas tem como objetivo agilizar a construção dessas unidades, para cumprir sua meta de crescimento da produção. Isso é possível porque há uma brecha na legislação que prevê a dispensa de licitação no caso da construção de uma unidade exatamente igual a outra. No caso da P-62, no entanto, a capacidade de processamento será de 100 mil barris por dia, ante 180 mil barris por dia da P-54, que serviu de modelo.

A Petrobras deve colocar em licitação pelo menos mais três plataformas de produção nos próximos meses, avaliadas em aproximadamente US$ 3 bilhões no mercado. A primeira deve ser a P-58, projetada para o campo de Baleia Azul, no norte da Bacia de Campos. Orçada em torno de US$ 1,2 bilhão pelo mercado, a unidade será disputada pelas empresas Flotec, SBM e Modec. As duas outras unidades, P-61 e P-63, serão licitadas juntas, e estão avaliadas em torno de US$ 1,8 bilhão no total. Trata-se de um sistema em conjunto, que vai operar no campo de Papa-Terra, no sul da Bacia de Campos. Uma das unidades é do tipo FPSO (navio-plataforma que produz e armazena óleo) e a outra do tipo TLWP (que não armazena, mas faz perfurações no decorrer do processo de produção).

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