Decisão

Estaleiro: Haddad quer definição nesta semana

"Se não tivermos uma resposta até o fim desta semana, tenho que pensar como vou fazer, porque quando a Transpetro nos convocar, temos 15 dias para apresentar a documentação e assinar o contrato", para construção de oito navios gaseiros. A rea&ccedi

Diário do Nordeste
09/06/2010 08:57
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"Se não tivermos uma resposta até o fim desta semana, tenho que pensar como vou fazer, porque quando a Transpetro nos convocar, temos 15 dias para apresentar a documentação e assinar o contrato", para construção de oito navios gaseiros. A reação foi proferida na tarde de ontem, pelo diretor presidente do Estaleiro Promar Ceará, o empresário Paulo Haddad, após mais um adiamento pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, da definição sobre a instalação, ou não, do empreendimento, na capital cearense.

 

 

 

Demonstrando preocupação com o prazo de apenas 22 dias, até o fim deste mês, quando se encerra o período anunciado pela Transpetro para convocar a PJMR (empresa sócia do Promar Ceará) à celebração do contrato, o empresário respondeu: "Se a gente não conseguiu definir um local em 60 dias, quanto tempo vai levar para conseguirmos os documentos (licença ambiental prévia e o termo de posse do terreno)?". Para ele, com os estudos realizados pelos próprios técnicos da Prefeitura em mãos, não há porque a prefeita protelar, ainda mais, o posição oficial do Município, em relação ao empreendimento.




Além da data do contrato, Haddad disse que, ao longo desses meses, após o resultado da licitação que habilitou a PJMR à construção de oito navios gaseiros, ao preço de R$ 536 milhões, ele celebrou vários contatos e acordou prazos de entrega e preços de material e peças com fornecedores, que não poderão ser adiados.


"Temos preços fechados e acordados com fornecedores por um tempo determinado", alertou o empresário, lembrando que alterações nesses valores podem comprometer os preços dos navios, já acertados com a Transpetro.
Sem data marcada para novo anúncio, e "à deriva", sem uma praia para "ancorar o barco", Haddad voltou a repetir que não tem um "plano B", ou seja, que não se articula com outro Estado para construir o Estaleiro, se a decisão da prefeita Luizianne Lins for contrária a implantação do equipamento naval em uma das praias estudadas em Fortaleza - a do Portão, no Mucuripe; do Pirambu e o Poço da Draga. Pecém e Camocim também foram avaliadas.


Questionamento


Fonte da Prefeitura de Fortaleza, que pede anonimato, questiona os prazos apontados pelo empresário e o prazo limite para celebração do contrato, ou seja, dia 30 de junho. A data foi definida pelo presidente da Transpetro, Sérgio Machado, conforme divulgado pelo Diário do Nordeste, no dia 12 de abril último, há cerca de dois meses. O edital de licitação dos oito navios gaseiros não consta no site da Transpetro, na Internet.


O interlocutor também questiona porque o empresário "deixou na mão" da Prefeitura, a responsabilidade pela realização dos estudos de viabilidade e de impactos socioeconômicos, ambientais e urbanísticos do estaleiro nas praias da capital. Segundo Haddad, os estudos não tinham porque ser feitos pela PJMR, sem um local definido.


Prefeitura

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, ainda não há data marcada para o anúncio dos estudos realizados nas praias do Ceará, pelos técnicos municipais.



Fonte: Diário do Nordeste (CE)/CARLOS EUGÊNIO



 
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