O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) fechou com a norueguesa LMG Marin a compra do projeto das sete sondas de perfuração que serão construídas em Pernambuco. O jornal 'Valor' apurou que o negócio já está acertado. Inicialmente, quem iria fornecer o projeto seria a sul-coreana Samsung, que acabou deixando, este mês, a sociedade no EAS, no qual tinha fatia de 6%.
A saída dos sul-coreanos do capital do estaleiro tornou inviável o uso do projeto da Samsung nas sondas, uma vez que o EAS ficaria dependente do ex-sócio em atividades como assistência técnica e manutenção.
Outro empecilho para o negócio com a Samsung foi o fato de que o governo sul-coreano mostrou-se resistente em transferir tecnologia de fabricação das sondas, segundo fontes do setor.
Desde a saída dos sul-coreanos da sociedade, o EAS vinha negociando um novo fornecedor para o projeto das sete sondas, cujo contrato com o estaleiro é de US$ 5,2 bilhões. O cliente do EAS nesse contrato é a Sete Brasil, empresa na qual a Petrobras é sócia, junto com bancos e fundos de pensão. Depois de construídas, as sondas serão afretadas pela Sete Brasil à Petrobras.
Procurada, a assessoria de imprensa do EAS não foi localizada.