O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) será o único brasileiro a atingir, em cinco anos, o mesmo nível de produtividade e competitividade dos estaleiros asiáticos. A afirmação é de Ângelo Bellelis, presidente da empresa, que participou na ú
RedaçãoO Estaleiro Atlântico Sul (EAS) será o único brasileiro a atingir, em cinco anos, o mesmo nível de produtividade e competitividade dos estaleiros asiáticos. A afirmação é de Ângelo Bellelis, presidente da empresa, que participou na última terça-feira (10), do segundo dia da Niterói Fenashore 2009 e falou dos investimentos que estão sendo feitos na empresa.
Segundo ele, o valor injetado até agora no estaleiro pernambucano é da ordem de R$ 1,4 bilhão e o dinheiro está sendo aplicado em diferenciais tecnológicos e novos equipamentos.
Os empregos gerados na unidade chegam a 5 mil diretos e 25 mil indiretos. O estaleiro fica em Ipojuca, na região metropolitana de Recife, dentro do Complexo de Suape. O Estaleiro Atlântico Sul, que está em fase de finalização, fica em uma área total de 162 hectares e tem capacidade de fazer navios de até 500 mil toneladas de porte bruto.
“Nossa meta é que, em cinco anos, estaremos no mesmo nível dos estaleiros considerados os mais desenvolvidos do mundo”, afirmou Bellelis, ao ressaltar que o Atlântico Sul deverá se tornar o único brasileiro de 4ª geração.
Atualmente, o estaleiro tem em carteira 22 navios encomendados pela Transpetro. Na primeira fase do Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota), o EAS assinou contrato para a construção de 15 petroleiros (10 Suezmax e cinco Aframax) e, agora, com o Promef II, foram encomendados mais sete.
O Atlântico Sul foi criado em 2005 e produz todos os tipos de navios cargueiros, plataformas offshore dos tipos semi-submersível, FPSO (Sistemas Flutuantes de Produção de Produção, Armazenamento e Transferência de Petróleo), TLP (Plataformas de Pernas Atirantadas) e SPAR. A empresa oferece também um leque de serviços de reparo de embarcações e unidades de exploração de petróleo.
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