Rio Grande do Sul

Estado pode pedir de volta área de estaleiro

Área foi doada à Wilson, Sons em 2010.

Jornal do Commercio
15/01/2014 19:20
Visualizações: 1380

 

O governo do estado do Rio Grande do Sul pode exigir a devolução da área (cerca de 125 mil metros quadrados) que doou ao grupo Wilson, Sons para a instalação de um estaleiro no Superporto do Rio Grande. Apesar do lançamento da pedra fundamental das instalações do empreendimento ter ocorrido em junho de 2010, até hoje as obras ainda não começaram.
O vice-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Aloísio Nóbrega, comenta que o projeto da Wilson, Sons já devia ter acontecido. “É uma frustração, porque não decolou”, admite. Nóbrega ressalta que há demanda para que o empreendimento saia do papel. O dirigente acrescenta que, se a situação durar por mais tempo, é possível que o governo reclame de volta o terreno.
O integrante da AGDI reitera que o espaço foi concedido para a implantação da indústria naval. O coordenador do comitê de óleo e gás da Fiergs, Marcus Coester, acrescenta que o local destinado à companhia é considerado nobre, não só no estado, mas como no país, verificando águas abrigadas e um calado profundo.
De acordo com nota da assessoria de imprensa da Wilson, Sons, o grupo reafirma sua intenção de construir um estaleiro na cidade de Rio Grande. A companhia aguarda apenas a liberação da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) para uso da faixa de cais. Conforme o comunicado, a Wilson, Sons vem acompanhando o tema com a Secretária Estadual de Desenvolvimento e Promoção do Investimento. O projeto de construção do estaleiro prevê investimento de cerca de R$ 200 milhões e geração de 800 empregos na região.
O objetivo do complexo é construir embarcações de apoio a exploração de petróleo e gás tipo PSV (Platform Supply Vessel) e AHTS (Anchor Handling Tug Supply), rebocadores portuários e oceânicos. A estrutura compreende também um dique flutuante para lançamento dessas embarcações. A estimativa de capacidade de produção anual é de até oito embarcações de apoio a plataformas de petróleo, o que equivale ao consumo de 16 mil toneladas de aço no período. Apesar da manifestação oficial da companhia, algumas fontes sugerem que o maior interesse do grupo Wilson, Sons era garantir a área no porto para evitar que, eventualmente, outra empresa instalasse um novo terminal de contêineres e disputasse mercado com o seu controlado, o Tecon Rio Grande.
Para não colocar todos os ovos na mesma cesta, o governo do estado mantém tratativas para atrair outras companhias navais para a Metade Sul. Nóbrega revela que o governo está negociando com empreendedores para instalar um estaleiro de reparo naval em São José do Norte. No entanto, ele prefere não citar os nomes dos interessados. Algumas fontes do setor apostam que a empresa seria a Mendes Júnior. Atualmente, o Brasil verifica carência nesse segmento, sendo que muitos armadores procuram o serviço no exterior.

O governo do estado do Rio Grande do Sul pode exigir a devolução da área (cerca de 125 mil metros quadrados) que doou ao grupo Wilson, Sons para a instalação de um estaleiro no Superporto do Rio Grande. Apesar do lançamento da pedra fundamental das instalações do empreendimento ter ocorrido em junho de 2010, até hoje as obras ainda não começaram.

O vice-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Aloísio Nóbrega, comenta que o projeto da Wilson, Sons já devia ter acontecido. “É uma frustração, porque não decolou”, admite. Nóbrega ressalta que há demanda para que o empreendimento saia do papel. O dirigente acrescenta que, se a situação durar por mais tempo, é possível que o governo reclame de volta o terreno.

O integrante da AGDI reitera que o espaço foi concedido para a implantação da indústria naval. O coordenador do comitê de óleo e gás da Fiergs, Marcus Coester, acrescenta que o local destinado à companhia é considerado nobre, não só no estado, mas como no país, verificando águas abrigadas e um calado profundo.

De acordo com nota da assessoria de imprensa da Wilson, Sons, o grupo reafirma sua intenção de construir um estaleiro na cidade de Rio Grande. A companhia aguarda apenas a liberação da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) para uso da faixa de cais. Conforme o comunicado, a Wilson, Sons vem acompanhando o tema com a Secretária Estadual de Desenvolvimento e Promoção do Investimento. O projeto de construção do estaleiro prevê investimento de cerca de R$ 200 milhões e geração de 800 empregos na região.

O objetivo do complexo é construir embarcações de apoio a exploração de petróleo e gás tipo PSV (Platform Supply Vessel) e AHTS (Anchor Handling Tug Supply), rebocadores portuários e oceânicos. A estrutura compreende também um dique flutuante para lançamento dessas embarcações. A estimativa de capacidade de produção anual é de até oito embarcações de apoio a plataformas de petróleo, o que equivale ao consumo de 16 mil toneladas de aço no período. Apesar da manifestação oficial da companhia, algumas fontes sugerem que o maior interesse do grupo Wilson, Sons era garantir a área no porto para evitar que, eventualmente, outra empresa instalasse um novo terminal de contêineres e disputasse mercado com o seu controlado, o Tecon Rio Grande.

Para não colocar todos os ovos na mesma cesta, o governo do estado mantém tratativas para atrair outras companhias navais para a Metade Sul. Nóbrega revela que o governo está negociando com empreendedores para instalar um estaleiro de reparo naval em São José do Norte. No entanto, ele prefere não citar os nomes dos interessados. Algumas fontes do setor apostam que a empresa seria a Mendes Júnior. Atualmente, o Brasil verifica carência nesse segmento, sendo que muitos armadores procuram o serviço no exterior.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Resultado
BRAVA Energia alcança recorde de produção no terceiro tr...
03/10/25
Oportunidade
Firjan SENAI SESI lança programa de empregabilidade para...
03/10/25
Sustentabilidade
Amazon Brasil e Petrobras anunciam iniciativa de colabor...
02/10/25
Etanol
Ampliar o consumo doméstico de etanol: desafio essencial...
01/10/25
Negócio
Vallourec conquista pedido com a Petrobras para o SUBMAG...
01/10/25
Pré-Sal
Vindo do Estaleiro Benoi, em Singapura o FPSO P-78 chega...
01/10/25
Combustíveis
Etanol aumenta mais de 1% em setembro, afirma Edenred Ti...
01/10/25
Negócio
PetroReconcavo conclui a compra de 50% dos ativos de mid...
01/10/25
PD&I
Brasil tem capacidade de desenvolver tecnologia própria ...
01/10/25
ESG
Pesquisa Firjan ESG 2025 revela amadurecimento das empre...
30/09/25
Evento
Setor de Energia entra na "era inteligente" com IA integ...
30/09/25
Documento
Plano Decenal de Pesquisa de Recursos Minerais 2026–2035...
30/09/25
Premiação
Conheça as ganhadoras do Prêmio Firjan de Sustentabilida...
29/09/25
Refino
Produtoras e distribuidoras de combustíveis montam força...
29/09/25
Evento
Agenda da ABPIP em Brasília reforça urgência de ajustes ...
29/09/25
Combustíveis
Cepea/Esalq: etanol anidro recua 3,02% e hidratado cai 0,20%
29/09/25
Apoio Offshore
Wilson Sons inaugura nova estrutura do Centro de Treinam...
26/09/25
Margem Equatorial
Ibama aprova Avaliação Pré-Operacional (APO) realizada p...
25/09/25
GNV
Naturgy debate oportunidades para crescimento no mercado...
25/09/25
Aviação Sustentável
Embraer avança em estudos com SAF após aquisição do bioc...
25/09/25
Pessoas
Roberta Becker é a nova diretora de Marketing da Copa En...
25/09/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23