<P><FONT face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif>A diretoria do Porto de Suape vai precisar investir na compra de terrenos se quiser abrigar os novos empreendimentos interessados em se implantar no complexo nos próximos anos. Com uma área de 13,5 mil hectares, a estatal dispõe hoje de pouco ma...
Jornal do Commercio - PEA diretoria do Porto de Suape vai precisar investir na compra de terrenos se quiser abrigar os novos empreendimentos interessados em se implantar no complexo nos próximos anos. Com uma área de 13,5 mil hectares, a estatal dispõe hoje de pouco mais de 3 mil hectares para atrair indústrias. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, adianta que o governo do Estado estuda a compra de uma área de 2,5 mil hectares para expandir o complexo.
Adquirimos 400 hectares para atender a refinaria e estamos trabalhando na aquisição de novas áreas, disse Bezerra Coelho, durante evento realizado pela Amcham para uma platéia de empresários na semana passada. Um dos desafios da estatal é que da área total do complexo, 43% são destinados à preservação ambiental. Isso sem falar nas localizações ocupadas por núcleos habitacionais, onde moram hoje cerca de 12 mil pessoas, distribuídas em 27 comunidades.
O diretor de Novos Negócios de Suape, Sidnei Aires, diz que há estudo de áreas nos municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho. Entre as opções avaliadas estão terrenos de usinas instaladas na região (Salgado e Ipojuca), além de outras alternativas.
Hoje estamos em negociação com pelo menos 30 empresas interessadas em se instalar em Suape ou que estamos tentando captar para o porto. Só essas indústrias demandariam uma área de 2.000 hectares, calcula Aires. Da área total do complexo, cerca de mil hectares são ocupados pela operação portuária. A área de preservação ambiental ocupa 5.805 hectares e algo em torno de 3.500 mil hectares estão distribuídos entre as 81 indústrias do complexo.
Uma das soluções apontadas para ordenar a ocupação do Porto de Suape é a elaboração de um plano diretor com horizonte até 2030. A estimativa é que o projeto possa organizar o espaço definindo critérios para a implantação das empresas e definindo a disposição dos empreendimentos no complexo. No próximo dia 26 devem ser abertos os envelopes da licitação do plano diretor.
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