Opinião

Especialista defende as fontes 'previsíveis' de energia

Relatório do Greenpeace aponta que 66% da matriz pode ser renovável.

Ascom Safira Energia
03/09/2013 14:51
Visualizações: 473 (0) (0) (0) (0)

 

O Greenpeace divulgou no último dia 27 a 3ª edição de seu relatório "[R]evolução Energética", que aponta que o Brasil pode dispor de uma energia majoritariamente limpa até 2050. Segundo o estudo, o sistema energético nacional pode contar com 66,5% de fontes como vento, sol e biomassa para abastecer os setores elétrico, industrial e de transportes - número 47% superior ao projetado pelo Governo Federal - e “até 2040 é possível abdicar da energia produzida pelas usinas nucleares, térmicas movidas a óleo combustível e carvão mineral”.
Embora não sejam contra a utilização de fontes sustentáveis, muitos especialistas em energia defendem que o país deve sempre contar as chamadas fontes previsíveis, como carvão, gás natural e a própria água, por meio de reservatórios maiores nas hidrelétricas. “Principalmente, em nações com a população e a economia do tamanho das do Brasil, é necessária a utilização de fontes previsíveis de geração de energia. Esta previsibilidade se dá porque conhecemos o estoque nacional de carvão, conseguimos estimar o tamanho dos poços de gás e sabemos a quantidade de água da chuva estocada nos reservatórios de nossas grandes hidrelétricas”, afirma o diretor Executivo da Safira Energia, Mikio Kawai Jr.
Considerada uma fonte poluidora, a energia à base de carvão, por exemplo, não pode ser vista apenas como algo prejudicial ao país. Embora muitos rejeitem essa realidade, as termelétricas podem ser a solução para a redução do nível dos reservatórios de nossas hidrelétricas e para a ausência de fontes mais sustentáveis, como o vento e a luz solar. “Obviamente, projetos para a utilização de energia eólica ou solar são mais indicados se o assunto for o meio ambiente. Entretanto, a diversificação de fontes se faz indispensável, uma vez que não existe garantia de vento e sol o tempo todo”, defende Kawai Jr.
Segundo o executivo, há meios para incentivar a produção de energia vinda de fontes previsíveis para suprir as deficiências do setor e, mesmo assim, não provocar tantos danos ao meio ambiente. “Claro que as preocupações ambientais devem existir o tempo todo e ninguém pode ser contra isso, no entanto a falta de energia elétrica em nossos lares e indústrias é uma questão importantíssima”, finaliza o especialista.

O Greenpeace divulgou no último dia 27 a 3ª edição de seu relatório "[R]evolução Energética", que aponta que o Brasil pode dispor de uma energia majoritariamente limpa até 2050. Segundo o estudo, o sistema energético nacional pode contar com 66,5% de fontes como vento, sol e biomassa para abastecer os setores elétrico, industrial e de transportes - número 47% superior ao projetado pelo Governo Federal - e “até 2040 é possível abdicar da energia produzida pelas usinas nucleares, térmicas movidas a óleo combustível e carvão mineral”.


Embora não sejam contra a utilização de fontes sustentáveis, muitos especialistas em energia defendem que o país deve sempre contar as chamadas fontes previsíveis, como carvão, gás natural e a própria água, por meio de reservatórios maiores nas hidrelétricas. “Principalmente, em nações com a população e a economia do tamanho das do Brasil, é necessária a utilização de fontes previsíveis de geração de energia. Esta previsibilidade se dá porque conhecemos o estoque nacional de carvão, conseguimos estimar o tamanho dos poços de gás e sabemos a quantidade de água da chuva estocada nos reservatórios de nossas grandes hidrelétricas”, afirma o diretor Executivo da Safira Energia, Mikio Kawai Jr.


Considerada uma fonte poluidora, a energia à base de carvão, por exemplo, não pode ser vista apenas como algo prejudicial ao país. Embora muitos rejeitem essa realidade, as termelétricas podem ser a solução para a redução do nível dos reservatórios de nossas hidrelétricas e para a ausência de fontes mais sustentáveis, como o vento e a luz solar. “Obviamente, projetos para a utilização de energia eólica ou solar são mais indicados se o assunto for o meio ambiente. Entretanto, a diversificação de fontes se faz indispensável, uma vez que não existe garantia de vento e sol o tempo todo”, defende Kawai Jr.


Segundo o executivo, há meios para incentivar a produção de energia vinda de fontes previsíveis para suprir as deficiências do setor e, mesmo assim, não provocar tantos danos ao meio ambiente. “Claro que as preocupações ambientais devem existir o tempo todo e ninguém pode ser contra isso, no entanto a falta de energia elétrica em nossos lares e indústrias é uma questão importantíssima”, finaliza o especialista.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Oportunidade
CNPEM e USP fazem acordo para oferecer bolsas a pesquisa...
25/06/25
Transpetro
Transpetro reforça investimentos em frota, eficiência e ...
25/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Zinga Metall Brasil participa do Bahia Oil & Gas Energy ...
25/06/25
PetroRecôncavo
PetroRecôncavo celebra 25 anos com investimentos robusto...
25/06/25
Biocombustíveis
Posicionamento IBP - Elevação do percentual de mistura d...
25/06/25
Etanol de milho
Abertura da China amplia parceria estratégica para copro...
25/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
25/06/25
Negócio
Copa Energia adquire parte da GNLink e avança em estraté...
25/06/25
Etanol
ORPLANA recebe apoio de associações em defesa do CONSECA...
25/06/25
Leilão
PPSA divulga Limite Mínimo de Preço para o 5º Leilão de ...
24/06/25
PD&I
Nexio apresenta soluções de inovação digital na SP Offshore
24/06/25
Evento
FIEE realizará 1º Congresso da Indústria Eletroeletrônic...
24/06/25
ANP
Manifesto pela revisão de cortes na ANP
24/06/25
Energia Elétrica
Selco economiza mais de R$ 110 mil em oito meses ao migr...
24/06/25
Bahia Investe
Bahia Investe destaca potencial de crescimento do setor ...
24/06/25
Brava Energia
Brava Energia aposta em eficiência e inovação tecnológic...
24/06/25
Comemoração
Porto de Niterói celebra 100 anos de história e destaque...
24/06/25
Evento
Repsol Sinopec Brasil discute inovação e descarbonização...
24/06/25
Gás Natural
Compagas, Necta e Sulgás abrem chamada pública conjunta ...
23/06/25
SLB
SLB aposta em crescimento no Nordeste e investe em digit...
23/06/25
Evento
Copa Energia participa do Energy Summit 2025 e destaca c...
23/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.