A empresa Energias Renováveis do Brasil (ERB) fechou parceria com a Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), com o objetivo de desenvolver o ligno-sorgo no Brasil, adequando o sistema de produção agrícola e obtendo material adaptado com alta produtividade e poder calorífico. Com vigência de 36 meses, a parceria técnica também conta com a participação da Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (Faped).
Juntas, as empresas irão integrar esforços para a execução de trabalhos de avaliação agroindustrial de sorgo lignocelulósico, planta da família das gramíneas que apresenta colmos (tipo de caule) maiores para a produção de energia. Além de visar a produção de bioeletricidade, a parceria também irá colocar em prática um sistema que tem como meta ampliar o período de produção de biomassas da ERB, complementando sua matriz energética atual.
“A cultura do sorgo tem tudo para se tornar um modelo energético interessante ao mercado, pois se adapta bem ao processo industrial e apresenta curto período de crescimento. Em no máximo 120 dias é possível plantá-lo e colhê-lo”, explica Emílio Rietmann, diretor executivo da ERB.
Com a iniciativa, a ERB se torna a primeira empresa brasileira a investir em sorgo lignocelulósico para a geração de bioenergia.