Energia Nuclear

EPE e Eletronuclear vão estudar áreas que poderão receber novas usinas nucleares

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Eletronuclear assinaram nesta quarta-feira (11), no Rio de Janeiro, acordo de cooperação técnica com o objetivo de desenvolver estudos preliminares de seleção de sítios para a instalação de usinas nucleares de geração de energia elétrica. O trab

Redação
11/08/2010 17:31
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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Eletronuclear assinaram nesta quarta-feira (11), no Rio de Janeiro, acordo de cooperação técnica com o objetivo de desenvolver estudos preliminares de seleção de sítios para a instalação de usinas nucleares de geração de energia elétrica. O trabalho complementará um primeiro estudo de seleção de áreas feito pela Eletronuclear, exclusivamente na região Nordeste.

 

Os levantamentos estarão centrados em áreas que poderão receber as novas usinas nucleares nas regiões Sudeste, Sul e parte do Centro-Oeste. Os estados pesquisados serão Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. Outras unidades da federação poderão ser abarcadas no estudo, mediante aditivo contratual.

 

A assinatura do acordo de cooperação técnica contou com as presenças dos presidentes da EPE, Mauricio Tolmasquim; e da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. Segundo Tolmasquim, a parceria com a Eletronuclear será muito importante para a execução dos estudos de planejamento relacionados à expansão da geração nuclear no país.

 

“Como o potencial hidrelétrico brasileiro, que atualmente é a nossa prioridade, começa a se esgotar dentro de aproximadamente 20 anos, a energia nuclear passará a ser uma boa opção para a expansão do parque gerador nacional, complementada por fontes alternativas como a eólica e a biomassa”, avalia o presidente da EPE.

 

A necessidade de expansão do parque de geração nuclear brasileiro nas próximas décadas foi apontada em 2007 no plano nacional de energia (PNE) 2030, estudo de longo prazo do Governo Federal para a área energética elaborado pela EPE. Além de Angra 3 – cuja construção foi retomada no final do ano passado – identificou-se a necessidade de mais quatro usinas até 2030, com potência instalada de 1.000 MW cada.

 

Os estudos frutos do Acordo utilizarão preferencialmente bases de dados públicas de fácil obtenção, como as do ministério do meio ambiente, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Nacional de Águas (ANA). Além dos dados básicos, serão adquiridas pela EPE imagens detalhadas dos sítios a serem escolhidos.

 

Caberão à EPE e à Eletronuclear compartilhar informações e dados que sejam do interesse dos estudos, além de identificar e selecionar métodos, critérios e modelos aplicáveis à pesquisa. O valor total do acordo é de pouco mais de R$ 3,3 milhões, sendo que a participação estimada da EPE na execução dos trabalhos é de até R$ 1,280 milhão. O prazo de vigência é de 24 meses, podendo ser prorrogado.

 
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