Redação/Assessoria
A reforma administrativa, anunciada nesta sexta-feira (2), pela presidente Dilma Rousseff, que extinguiu oito ministérios, 30 secretarias e 3 mil cargos em comissão, entre outras providências, também redesenhou a atuação das pastas que foram mantidas, com a incorporação de funções consideradas importantes e que serão mantidas.
A Secretaria-Geral foi extinta e será substituída por uma Secretaria de Governo, que receberá também atribuições de três dos ministérios cortados: a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e o antigo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O secretário de governo será o ex-ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.
Os ministérios da Previdência e do Trabalho serão integrados em uma única pasta, o Ministério da Previdência e do Trabalho, cujo ministro será Miguel Rossetto. O novo ministério terá uma Secretaria Nacional da Previdência, chefiada por Carlos Gabas, e uma Secretaria Nacional do Trabalho, comandada por José Lopez Feijoó.
As secretarias de Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos agora estão integradas no Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, cuja ministra será Nilma Lino. O ministério terá uma Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, comandada por Eleonora Menicucci; uma Secretaria Nacional de Igualdade Racial, dirigida por Ronaldo Barros, e uma Secretaria Nacional de Direitos Humanos, liderada por Rogério Sottili.
O Ministério da Pesca passará a integrar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), cuja ministra continua sendo Kátia Abreu. Helder Barbalho, que era ministro da Pesca, é o novo ministro dos Portos.
A Secretaria de Assuntos Estratégicos foi extinta, e terá algumas de suas atribuições integradas ao Ministério do Planejamento.
Três pastas que já existiam terão novos ministros: Saúde (Marcelo Castro), Comunicações (André Figueiredo) e Ciência e Tecnologia (Celso Pansera).
O ministro Aldo Rebelo, que estava na Ciência e Tecnologia, é o novo ministro da Defesa. Jaques Wagner, que era o ministro da Defesa, ocupa o lugar de Aloizio Mercadante, na Casa Civil. Mercadante, por sua vez, é o novo ministro da Educação.
Nova composição ministerial:
Aviação Civil: Eliseu Padilha; Agricultura: Kátia Abreu; Casa Civil: Jaques Wagner; Cidades: Gilberto Kassab; Ciência & Tecnologia: Celso Pansera; Comunicação Social: Edinho Silva; Comunicações: André Figueiredo; Cultura: Juca Ferreira; Defesa: Aldo Rebelo; Desenvolvimento Agrário: Patrus Ananias; Desenvolvimento, Indústria e Comércio: Armando Monteiro; Desenvolvimento Social e Combate à Fome: Tereza Campello; Educação: Aloizio Mercadante; Esporte: George Hilton; Fazenda: Joaquim Levy; Integração Nacional: Gilberto Occhi; Justiça: José Eduardo Cardozo; Meio Ambiente: Izabella Teixeira; Minas e Energia: Eduardo Braga; Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos: Nilma Lino; Planejamento: Nelson Barboza; Portos: Helder Barbalho; Previdência e Trabalho: Miguel Rossetto; Relações Exteriores: Mauro Vieira; Saúde: Marcelo Castro; Secretaria de Governo: Ricardo Berzoini; Transportes: Antonio Carlos Rodrigues; Turismo: Henrique Eduardo Alves
Órgãos com status de ministérios:
Advocacia-Geral da União: Luís Inácio Adams; Banco Central: Alexandre Tombini; Controladoria-Geral da União: Valdir Simão
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