Investimento

Eneva investe cerca de R$1bi para o desenvolvimento das áreas em que opera e amplia tecnologias de baixo carbono

Relato Integrado apresenta como a atuação da companhia vem fortalecendo a cadeia de fornecedores locais.

Redação TN Petróleo/Assessoria
08/07/2024 12:10
Eneva investe cerca de R$1bi para o desenvolvimento das áreas em que opera e amplia tecnologias de baixo carbono Imagem: Divulgação Visualizações: 673 (0) (0) (0) (0)

A Eneva, maior operadora privada de gás natural em terra do Brasil e geradora integrada de energia, investiu quase R$ 1 bilhão, nos últimos dois anos, na cadeia de fornecedores das localidades em que está inserida, por meio de contratos de fornecimento de bens e serviços. Uma das prioridades da Eneva é fortalecer a economia das regiões onde atua, com impacto social positivo. De acordo com o recém-lançado relatório de sustentabilidade da companhia, o Relato Integrado 2023, a Eneva produziu estudos para melhorar o Índice de Progresso Social (IPS) com foco na geração de renda, fomento à sociobioeconomia, educação e inserção no mercado de trabalho. Até 2030, 150 mil pessoas serão beneficiados direta e indiretamente com os projetos sociais.

"Nos últimos anos, a Eneva manteve o foco na implementação de sua estratégia de crescimento e investiu aproximadamente R$ 8 bilhões em projetos que contribuíram de forma definitiva para a redução na intensidade das emissões de CO2", aponta Lino Cançado, CEO da companhia. Esses projetos incluem o fechamento de ciclo de usinas termelétricas que passam a gerar mais energia sem queima adicional de gás natural; a substituição do uso de diesel e óleo combustível por gás na usina de Jaguatirica II, em Roraima; a implantação de parques solares, como Futura I (BA), o segundo maior do Brasil; e a usina de liquefação de gás do Complexo Parnaíba que vai substituir a utilização de óleo pesado nas operações de Vale e Suzano. 

Outro destaque do relatório aponta para uma redução de 26% na intensidade das emissões de gases de efeito estufa em suas operações de geração de energia em 2023. Foi registrada queda de 0,47 para 0,35 tCO2e/MWh, representando a intensidade mais baixa já alcançada desde o início do monitoramento, em 2017. Com relação à intensidade de emissões para a geração a gás natural, o índice chegou a 0,39 tCO2e/MWh, um recuo de 17% comparado a 2022.

A companhia manteve ainda os índices de emissões estáveis, em 2022 e 2023, mesmo com um aumento considerável na geração de energia no período – de 4.689MWh para 6.286MWh. Este indicador reflete principalmente a entrada de energias renováveis em 2023, representando 15% da geração total. As operações a gás natural continuam a ser majoritárias na companhia e garantem a segurança energética do sistema elétrico brasileiro, facilitando a complementação das fontes renováveis intermitentes e não-despacháveis, como solar e eólica - um desafio para a operação do sistema. É importante destacar que o gás natural é o combustível fóssil menos poluente e de menor intensidade de carbono.

Restauração florestal de áreas degradadas da Amazônia

Além disso, a empresa está realizando investimentos na restauração de áreas degradadas no Amazonas. Um dos programas apoiados pela companhia é o de desenvolvimento e expansão de sistemas agroflorestais (SAFs), projeto desenvolvido em parceria técnica com a Embrapa e Instituto Belterra, na região do Azulão, no interior do Amazonas. O programa fomenta ações de produção agrícola, manejo e conservação dos recursos naturais, impulsionando as aptidões socioeconômicas da região por meio da economia da floresta em pé.

Em relação à biodiversidade, a Eneva e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) já investiram mais de R$ 5 milhões na iniciativa Floresta Viva, para restauração ecológica de 400 hectares (o que equivale a 560 campos de futebol) de áreas degradadas de floresta amazônica e implantação de sistemas agroflorestais em quatro Unidades de Conservação no Amazonas.

"Os projetos estão inseridos no compromisso da Eneva em contribuir para conservar e reabilitar o bioma amazônico em áreas degradadas, sempre com um aspecto social muito importante: o de capacitação e criação de cadeias produtivas que possam gerar renda e oportunidade de emprego para as comunidades locais" destaca Flavia Heller, diretora-executiva de Estratégia e ESG da Eneva.

Projetos sociais levam capacitação e promovem o empreendedorismo

Entendendo a importância de estruturar projetos personalizados para o empreendedorismo feminino, desde 2020 a Eneva mantém a iniciativa "Elas Empreendedoras" para ampliar o acesso das mulheres a oportunidades econômicas e ter a capacidade de gerar e administrar as finanças de seus negócios. O programa está presente nos estados do Maranhão, Ceará, Amazonas e Roraima, oferecendo capacitações para ampliar suas habilidades em negócios, sobre educação financeira e valorização de produtos locais.

Apenas no Amazonas o programa "Elas Empreendedoras" já recebeu mais de R$ 2 milhões em investimentos e atingiu uma evolução importante: no início da parceria, 100% das mulheres participantes estavam abaixo da ou na linha da pobreza. Em 2023, todas já estavam fora da linha de pobreza, tendo um incremento de renda de cerca de 500% entre as participantes amazonenses.

A companhia firmou ainda parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (CETAM) para implantação da escola técnica de Silves, no Amazonas, e a promoção de cursos técnicos para a população local com vistas à qualificação da mão de obra e ao desenvolvimento socioeconômico. São 90 vagas para os cursos técnicos em Gás e Energia, Eletromecânica e Agropecuária. A Eneva destinará bolsa no valor de R$ 1.320 mensais para cada aluno. Também com esta finalidade, no Maranhão, a Eneva implementou o programa de estágio técnico e finalizou os cursos de operadores no Ceará e em São Luís (MA).

Sobre a Eneva - A Eneva é uma empresa integrada de energia, atuando desde a exploração e produção até o fornecimento de soluções de energia. Com ativos em diversos estados brasileiros, a empresa opera 14 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM), totalizando uma área de concessão superior a 63 mil km², a maior do Brasil. Possui um parque de geração com 5,95 GW de capacidade contratada, incluindo termelétricas nos estados do Maranhão, Ceará, Sergipe, Roraima, e o Complexo Solar Futura na Bahia, que iniciou operação em 2023.

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