GNL

Eneva e Suzano fecham primeiro contrato de suprimento de GNL do Brasil

Redação TN Petróleo/Assessoria
26/05/2022 10:05
Eneva e Suzano fecham primeiro contrato de suprimento de GNL do Brasil Imagem: Divulgação Visualizações: 1964 (0) (0) (0) (0)

A Eneva, empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) do gás natural até o fornecimento de soluções integradas de energia, e a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, anunciaram nesta terça-feira, 24/05, o fechamento de um contrato inédito de suprimento industrial de Gás Natural Liquefeito (GNL) rodoviário de pequena escala. O novo energético, menos intenso em carbono, irá abastecer a fábrica de celulose da Suzano em Imperatriz (MA). Esse será o maior projeto já realizado no Brasil com esse objetivo de atendimento a demanda de clientes industriais.

A Eneva irá liquefazer o gás natural produzido no Complexo do Parnaíba, em Santo Antônio dos Lopes (MA), que será transportado por carretas criogênicas até a fábrica da Suzano. Chegando lá, o GNL passará por um processo de regaseificação para queima em fornos de cal, substituindo o uso do óleo combustível, o que representa uma redução de 13% nas emissões de gases do efeito estufa. A Suzano já é uma companhia climate positive (positiva para o clima), o que significa que ela captura mais CO2 da atmosfera do que emite em suas operações. Com a parceria, a companhia deverá ampliar ainda mais o saldo favorável entre emissões e captura de carbono da atmosfera.

A Eneva deverá investir cerca de R$ 530 milhões nesta primeira planta que será majoritariamente dedicada ao atendimento da Suzano, gerando renda e novos postos de trabalho no interior do Estado. A primeira entrega de GNL de pequena escala para a Suzano está prevista para primeiro semestre de 2024.

“Esse é um objetivo estratégico da Eneva que agora se torna realidade. Além de gerar investimentos para Estado do Maranhão e contribuir para reduzir a emissão de CO2, o fornecimento de GNL de pequena escala inaugura um novo modelo de negócios não só para a Eneva e a Suzano, mas pode servir de modelo para todo o país”, destaca o CEO da Eneva, Pedro Zinner (foto).

Para a Suzano, que atua em Imperatriz desde 2013, a parceria reforça um compromisso antigo com o desenvolvimento do estado em um modelo de negócio com base na proteção do meio ambiente. “Essa iniciativa está totalmente alinhada aos nossos compromissos ambientais e sociais de longo prazo, os nossos compromissos para renovar a vida. A viabilização deste projeto com a Eneva faz parte da estratégia da Suzano de contribuir para o desenvolvimento de alternativas em direção a um futuro mais sustentável e com mais oportunidades de geração de renda”, afirma José Ventura, Gerente Executivo Industrial da Suzano em Imperatriz.

Entre os Compromissos para Renovar a Vida, conjunto de metas de longo prazo estabelecidos pela Suzano, está também a redução em 15% da intensidade de emissões de gases de efeito estufa até 2030. A parceria entre Suzano e Eneva contribui nesse sentido, a partir da substituição do óleo combustível pelo GNL, gerando redução das emissões de gases do efeito estufa.

A aprovação da Lei Federal do Novo Mercado de Gás Natural, em 2021, permitiu a conclusão das discussões de fornecedores, como a Eneva, diretamente com clientes industriais, como a Suzano.

“A comercialização de GNL nesse modelo confere opções adicionais de monetização dos nossos ativos de gás natural, além de não dependermos apenas da demanda sazonal do setor elétrico brasileiro para monetizarmos o gás que produzimos. O perfil de consumo de clientes industriais é mais estável e confere mais previsibilidade de receitas”, afirma o diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios, Marcelo Lopes. “Já estamos trabalhando para replicar esse modelo com outros clientes da região e, também, a partir de nossos projetos de terminais de regaseificação de GNL”, reforça o executivo.

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