Energia renovável

Energia que vem da lama

Geração de  energia a partir da lama retirada dos canais de acesso ao porto rio-grandino integra a  pesequisa “Bioconversão dos Sedimentos de Dragagem do Porto do Rio Grande em Energia Elétrica”

Redação
04/06/2010 13:35
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Geração de  energia a partir da lama retirada dos canais de acesso ao porto rio-grandino integra a  pesequisa “Bioconversão dos Sedimentos de Dragagem do Porto do Rio Grande em Energia Elétrica”.

 

 

O trabalho, que está sendo desenvolvido pelos pesquisadores e professores Christiane Saraiva Ogrodowski e Fabrício Santana, é vinculado ao Laboratório de Controle de Poluição da Escola de Química e Alimentos (EQA) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e conta com o apoio da Superintendência do Porto do Rio Grande e do Governo do Estado Rio Grande do Sul.

 

 

A pequisa terá duração de três anos, sendo no primeiro ano desenvolvido em laboratório. Já nos outros dois anos restantes ela ganhará uma planta piloto, em uma área no Porto Novo do Rio Grande. De acordo com o projeto, o processo inicia com a captação do material dragado nos canais de acesso ao porto. Posteriormente ele é descarregado em um píer adaptado e armazenado. Com o auxílio de um hidrociclone é separado o material inerte, sendo aproveitado o material orgânico (doador de elétrons), que recebe eletrodos que captam os elétrons, produzindo eletricidade.  A idéia pioneira, em usar o material de dragagem para gerar energia elétrica, deve-se ao sedimento marinho conter grandes quantidades de ferro e enxofre.

 

Além da produção de energia elétrica o resultado do processo gerará um sedimento limpo (areia), que poderá ser usado na construção civil e em aterros. Hoje o sedimento da dragagem não pode ser utilizado para esse fim por conter grandes quantidades de material orgânico. 

 

 

O projeto foi aprovado em primeiro lugar no Termo de Referência TR01/2010, do Projeto Estruturante Pólo Tecnológico Estadual da Secretaria da Ciência e Tecnologia do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que financiará R$ 300 mil em recursos, com contrapartida de R$ 60 mil do Porto do Rio Grande, além do custo estimado em R$ 640 mil pela FURG com o trabalho dos pesquisadores.

 

 

O assunto foi destaque na edição do dia 3 de maio do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão.

 

Para visualizar a reportagem realizada pela repórter Guacira Merlin basta acessar o link: http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/v/lama-pode-ser-nova-fonte-de-energia/1276359/.

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