DCI - 25/04/2016
As encomendas do segmento de geração eólica contribuíram para o resultado da fabricante de máquinas WEG no primeiro trimestre do ano. A demanda futura, entretanto, dependerá do sucesso dos leilões de geração deenergia.
"O desempenho de geração nos próximos leilões de energia poderá dar um alento para o segmento", citou a companhia, em relatório divulgado na quarta-feira (20).
A carteira de pedidos mais longa também faz a WEG apostar na demora para que os negócios sofram influência do ambiente de negócios no País. Ganhos de produtividade nos processos fabril e logístico na área eólica foram lembrados como fatores que contribuíram para o resultado do segmento no trimestre.
"A receita líquida no mercado interno caiu [no trimestre], refletindo o declínio na divisão industrial, parcialmente compensado pelo segmento de geração, transmissão e distribuição", avaliaram os analistas do BTG Pactual, Renato Mimica e Samuel Alves, em relatório.
A receita operacional líquida da WEG somou R$ 2,416 bilhões no primeiro trimestre, alta de 13,4% ante igual período de 2015. No mercado interno, a receita caiu 3,2% para R$ 1,027 bilhão em igual comparação, enquanto no mercado externo a receita cresceu 28,9% para R$ 1,102 bilhão nos primeiros três meses do ano. Em dólar, a receita com exportações recuou 5,6%. Já o lucro da companhia registrou alta de 14,9% no primeiro trimestre contra o mesmo período de 2015, totalizando R$ 245 milhões.
"Iniciamos a exploração de oportunidades em geração no mercado externo, principalmente na América Latina, onde poderemos aproveitar as soluções tecnológicas desenvolvidas para as condições brasileiras", revelou a WEG.
Nas demais linhas de negócio, a companhia continua sofrendo impacto do cenário macroeconômico. No segmento de equipamentos eletroeletrônicos industriais, a aposta é o mercado externo. Em motores para uso doméstico, a expectativa é de queda nos volumes de vendas e em tintas e vernizes a alternativa tem sido procurar novos mercados e aplicações para produtos.
Fale Conosco
22