A Enauta registrou a marca de 10 milhões de barris de óleo produzidos pelo Campo de Atlanta, o que posicionou a empresa como a 6ª maior produtora de óleo e gás no Brasil no final de 2019, de acordo com dados da ANP. Tais números solidificam a decisão do Consórcio de seguir com o desenvolvimento do Sistema Definitivo de produção do Campo, que pode quase duplicar a capacidade de produção dos atuais 30 mil para 50 mil barris de óleo por dia. Em 2021, o Consórcio planeja a perfuração de mais um poço para manutenção da produção no Sistema de Produção Antecipada (SPA) do Campo.
Outro dado positivo diz respeito ao preço do óleo de Atlanta. O desconto médio aplicado ao Brent, variou entre US$8 e US$11 dólares por barril, já incluindo custos de logística, sendo que no início de 2020 tivemos uma carga negociada com um prêmio para o Brent, mesmo após considerar os custos de transporte do óleo até a refinaria.
A Enauta continua confiante no potencial da Bacia de Sergipe-Alagoas, em função do andamento da interpretação exploratória. Com a aquisição de mais três blocos em setembro de 2019, em conjunto com parceiros, a petroleira tem 30% de participação em um total de nove blocos na área, cujo sistema petrolífero principal é semelhante ao de outras descobertas realizadas no Suriname, na Guiana Francesa e na Costa Oeste africana, onde foram identificados prospectos com volumes materiais de recursos petrolíferos. A previsão é iniciar a perfuração exploratória na área no começo de 2021.
Destaques
Produção total da Companhia atingiu 2,5 milhões de boe no 4T19, equivalente a uma produção média diária de 27,3 mil boe, aumento de 35% em relação ao 4T18 e de 24% em relação ao 3T19.
O EBITDAX cresceu 16,7% em 2019 em comparação a 2018, mesmo com receitas não recorrentes de R$193,51 milhões registradas em 2018 e impacto não-recorrente líquido de R$119,4 milhões2 em 2019. Em bases comparáveis, a margem EBITDAX subiu 18 pontos base.
No trimestre, o lucro líquido totalizou R$102,1 milhões, refletindo um maior resultado operacional compensado por maiores gastos exploratórios e um menor resultado financeiro.
Para o exercício de 2019, a Administração propôs dividendos totais de R$300 milhões, ou cerca de R$1,14 por ação. Este montante já inclui o dividendo mínimo estipulado no estatuto social da Companhia e está sujeito à aprovação da Assembleia em 16 de abril de 2020.
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1 R$193,5 milhões: R$45,9 milhões referentes ao acordo do FPSO e R$147,6 milhões referentes à venda do BM-S-8.
2 Despesa de R$68,2 milhões referente às intervenções nos poços do Campo de Atlanta e ajuste positivo de R$187,6 milhões referentes ao IFRS16.
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