Expectativa

Empresários de SC pedem expansão

<P>Redução imediata da carga tributária, uma política cambial favorável às exportações e de controle aduaneiro eficiente. Estas são algumas das medidas imprescindíveis para que o país alcance o crescimento econômico de 5% a 6% prometido pelo presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva...

Diário Catarinense - SC
31/10/2006 00:00
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Redução imediata da carga tributária, uma política cambial favorável às exportações e de controle aduaneiro eficiente. Estas são algumas das medidas imprescindíveis para que o país alcance o crescimento econômico de 5% a 6% prometido pelo presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva, e que os empresários do Norte catarinense aguardam com grande expectativa.

Eles comemoraram a declaração de que a era Palocci chegou ao fim. Feita por Tarso Genro, ela foi interpretada por lideranças empresariais como um sinal de que as haverá ações voltadas ao desenvolvimento e não apenas ao controle fiscal.

O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Joinville (Acij), Udo Döhler, ex-presidente do Sindicato da Indústria Têxtil e um dos maiores exportadores do setor em Santa Catarina, não vislumbrou até agora, no entanto, nenhuma intenção clara da equipe de Lula em promover cortes nos gastos públicos. E eles são igualmente necessários para as ações voltadas ao crescimento econômico, diz o empresário.

Para o presidente do Conselho dos Núcleos Setoriais da Acij, Christian Dihlmann, a proteção da indústria nacional merece um cuidado imediato. Ele representa mais de 500 empresas de pequeno, médio e grande porte de Joinville e convive dia-a-dia com a pressão forte dos moldes fabricados na China.

Algumas empresas chinesas já produzem com a qualidade exigida pelo mercado brasileiro e com a vantagem de pagarem um salário 10 vezes menor, quatro vezes menos pelo quilo do aço especial e carga tributária bem inferior: 18,5% contra os 38% pagos pelas indústrias brasileiras, explica.

- O governo federal precisa regulamentar imediatamente o comércio exterior porque, da forma como está, favorece um país (a China) que desrespeita as leis ambientais, pratica semi-escravidão e explora trabalho infantil e que oferece concorrência desleal a empresas brasileiras que pagam os diversos benefícios aos seus trabalhadores - acusa Dihlmann.

Mais urgente que um novo acordo bilateral com a China, que pode demorar para acontecer, Udo Dölher aponta a necessidade de um maior controle aduaneiro.

- Há entrada, no Brasil, de produtos dos países do Leste Europeu de forma subfaturada e contrabandeada que representa prejuízos grandes. É mais rápido investir na proteção das fronteiras do que construir acordos binacionais - avalia Döhler. 

Fonte: Diário Catarinense - SC 

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