<P>As pretensões do empreendedor só serão viabilizadas, no entanto, com a alteração da Lei Complementar nº 470, de 2002, que, entre outras coisas, veda a construção de prédios residências naquele trecho da orla do Guaíba. O diretor-presidente da SVB Participações e Empreendimentos, Saul...
Jornal do CommercioAs pretensões do empreendedor só serão viabilizadas, no entanto, com a alteração da Lei Complementar nº 470, de 2002, que, entre outras coisas, veda a construção de prédios residências naquele trecho da orla do Guaíba. O diretor-presidente da SVB Participações e Empreendimentos, Saul Veras Boff, o diretor do Grupo Maggi, Fischel Baril e o arquiteto Jorge Debiaggi já apresentaram, em maio, ao prefeito José Fogaça, um esboço do projeto. O passo seguinte será convencer os vereadores de Porto Alegre a alterar a lei. Caso haja flexibilização do poder legislativo municipal, a primeira etapa a ser implementada inclui uma a construção de uma esplanada, com 30 metros de largura por 700 metros de comprimento ao longo da orla. Segundo o arquiteto responsável pelo projeto, Jorge Debiagi, a plataforma pública contemplará, de um lado, bares e restaurantes e, de outro, o lago Guaíba. Debiagi explica que o início das obras desta primeira fase depende da aprovação do projeto e tem previsão de um ano para a conclusão. Também será instalado um píer com 150 metros de comprimento e acima um prédio com danceteria, churrascaria e pizzaria. No prédio comercial está previsto um espaço no térreo para gastronomia, supermercado, além de local de entretenimento, com o museu do estaleiro. Os edifícios residenciais terão em torno de cem apartamentos com 300 e 350 metros quadrados cada. Um projeto desse porte não pode prescindir de edifícios residenciais, por que são eles que dão vida a uma região, destaca Debiagi. A área residencial está entre as restrições da atual lei. De acordo com o vereador Adeli Sell, que apóia a iniciativa de instalar o projeto, a Câmara de Vereadores vai aguardar até agosto uma iniciativa da prefeitura para mudar a legislação. Caso não ocorra, a própria Câmara Municipal vai fazer a proposta de alteração. O local é o pontal de entrada da Zona Sul e essa área nobre não pode continuar desativada, afirma o vereador. O arquiteto responsável pelo projeto diz que as restrições legislativas podem ser contornadas, já que são baseadas no risco de enchentes. Segundo Debiagi, será necessário fazer uma proteção à área, que hoje está no mesmo nível do Guaíba.
Fonte: Jornal do Commercio - POA/Karen Viscard
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