Petróleo

Empresa amplia presença em poços de São Tomé

A petrolífera Addax, em vias de ser adquirida pela chinesa Sinopec, anunciou que vai passar a operar um segundo bloco petrolífero na Zona de Desenvolvimento Conjunto entre São Tomé e Nigéria, onde está iniciando uma campanha de exploração.

Agência Lusa
27/08/2009 12:04
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A petrolífera Addax, em vias de ser adquirida pela chinesa Sinopec, anunciou que vai passar a operar um segundo bloco petrolífero na Zona de Desenvolvimento Conjunto entre São Tomé e Nigéria, onde está iniciando uma campanha de exploração.


De acordo com informação divulgada na quarta-feira pela empresa, a compra de 51% da petrolífera Anadarko pelo consórcio que explora o Bloco 3 "intensifica a presença nesta região de exploração de nível mundial e estimula significativamente a racionalidade econômica da posição, permitindo explorar agressivamente esta riqueza com uma estratégia sustentada de perfurações".


Com a compra, a companhia passa a operadora do bloco, estatuto que já tinha no bloco 4 da Zona de Desenvolvimento Conjunto (ZDC).


Segundo a Addax, já foi recebida a plataforma de exploração Deepwater Pathfinder, que vai sondar as águas do Golfo da Guiné a grande profundidade.


O primeiro "alvo" desta campanha na ZDC, no bloco 4, recebeu o nome de "Kina", devendo seguir-se a zona "Lemba", no bloco 3.


Na semana passada, a Sinopec anunciou que a primeira perfuração no Bloco 2 (Bomu-1), também participado pela Addax, terá lugar antes do fim de agosto, através da plataforma Sedco-702, a uma profundidade total de 3.536 metros.


Os resultados deverão ser formalmente anunciados no último trimestre do ano.


Para o presidente da Addax, Jean Claude Gandur, o início da campanha petrolífera é um marco "muito entusiasmante".


"Se for bem sucedida, [a campanha] tem o potencial de aumentar significativamente o nível de reservas recuperáveis da empresa", afirmou Gandur.


A aquisição da Addax pela Sinopec já foi aprovada por Pequim e a oferta aceite pelos acionistas.


A Addax participa também no Bloco 1, operado pela norte-americana Chevron, que inaugurou os trabalhos de exploração na JDZ, há mais de três anos.


Segundo a petrolífera, em dezembro de 2008 as melhores estimativas brutas de recursos petrolíferos nas zonas do Golfo da Guiné em que está envolvida, e que incluem também activos na Nigéria, apontam para 3 bilhões de barris.


A parcela correspondente à participação da Addax nos blocos é de 1,35 bilhão de barris, que sobe para 1,49 bilhão de barris com o reforço no bloco 3 da JDZ.
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