Revista TN Petróleo, redação com assessoria
A EMC, uma das principais empresas do setor de Tecnologia da Informação (TI), inaugurou hoje (14) no Rio de Janeiro a sede do seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em big data. O prédio, localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, é parte de um investimento de US$ 100 milhões que a companhia se comprometeu, em 2011, a fazer no país, e será o hub de inovação da empresa no setor de petróleo e gás.
A cerimônia foi realizada durante o Big Data Summit, e teve a participação de autoridades, como o Secretário de Política de Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia, Virgilio Almeida; o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; o secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Vieira; além de executivos da companhia.
O empreendimento possui três mil metros quadrados divididos em quatro andares, com capacidade para mais de 80 pesquisadores, e integra um Centro de Pesquisa Aplicado, laboratórios de desenvolvimento de soluções e um Executive Briefing Center. Também há espaço para o desenvolvimento de pesquisas feitas por clientes e parceiros, em conjunto com a EMC. Integrando sustentabilidade ao projeto arquitetônico, o edifício, que foi projetado pelo arquiteto brasileiro Paulo Musa, atende aos padrões LEED (Leadership in Energy and Environmental Design, liderança em energia e design ambiental), que englobam elementos sustentáveis em eficiência energética, conservação de água e espaço verde.
O Centro coordenará as atividades da EMC em todo o mundo, na busca por novas tecnologias e soluções para o segmento. As iniciativas são voltadas para aplicação de tecnologias de armazenamento, recuperação, computação em nuvem e big data e temas importantes para o setor de petróleo e gás. Atualmente, os projetos gerenciados pelo Centro se concentram na otimização de plataformas I/O dentro de ambientes de processamento sísmico; tecnologias de análise lógica preditiva que integram dados históricos e de tempo real utilizados na perfuração de poços de petróleo, produção e operações de logística; visualização e colaboração em distâncias extremas para melhor análise dos workflows (entre continentes); e tecnologias de compressão sem perdas de dados sísmicos. Resultados iniciais destes projetos já foram convertidos em propriedade intelectual e registrados no país e nos Estados Unidos.
“Esse é o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento entregue por meio do TI Maior (Programa Estratégico de Software e Serviços de TI do Governo Federal)", lembrou Virgilio Almeida. Ele enfatisou que a construção do caminho em direção ao big data e a internet das coisas, no Brasil, depende das empresas, das parcerias publico-privadas e de uma ação orquestrada com o governo.
Para o presidente mundial da divisão de Enterprise e Middle Range Storage da EMC, Brian Gallagher, o Centro de P&D reforça o compromisso da companhia de utilizar o big data para entender melhor as áreas de oportunidade e gerar novas tecnologias para o setor de petróleo. "Continuaremos a investir no Brasil para desenvolver soluções de TI que possam ser utilizadas pelo setor mundial".
Atualmente, a empresa é vista como uma das mais inovadoras do mundo, e investe 12% da sua receita por ano em novas tecnologias. "Demos mais um passo para posicionar a EMC como um player de destaque em inovação dentro do setor de petróleo e gás”, destacou o vice-presidente sênior e gerente-geral de Desenvolvimento de Novos Negócios da EMC, Joel Schwartz.
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