Termelétricas

Emae assina memorando com AES Tietê e Siemens/Gasen para desenvolvimento de usinas termelétricas a GN

Com projeto que deve chegar a R$ 6 bilhões, São Paulo quer aumentar segurança energética com novas termelétricas a gás.

Assessoria Siemens/Redação
01/04/2016 18:04
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A Emae – Empresa Metropolitana de Águas e Energia, vinculada à Secretaria de Energia e Mineração do Governo do Estado de São Paulo, assinou nesta quinta-feira, 31 de março, memorando de entendimentos com as empresas AES Tietê e Siemens/Gasen para o desenvolvimento de projetos de construção, implantação e operação de usinas termelétricas a gás natural no bairro Pedreira, na capital paulista.

O documento, que tem como objetivo identificar a melhor formatação técnica, comercial e econômica para o projeto, marca o início das atividades que devem dar forma ao futuro empreendimento de até 1.500 MW de potência e investimento de cerca de R$ 6 bilhões.

“O centro de carga do país está em São Paulo e precisamos ter segurança energética na base. Atualmente, só o gás natural é capaz de fornecer essa energia com a quantidade que o Estado necessita. Essas parcerias com empresas de renome dão à Emae ainda mais credibilidade e abrem oportunidades de empregos nesse momento de crise”, destaca o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles.

O projeto, denominado Parque Térmico Pedreira, teve início em 2015 com a chamada pública que selecionou empresas interessadas em realizar a implantação e exploração de usinas termelétricas a gás natural.

A estimativa é que esse parque térmico consuma cerca de 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. “A resposta do mercado foi muito boa e a Comgás está apoiando esse projeto. Esse empreendimento será âncora para viabilizar a ampliação do fornecimento do gás natural para outros usos”, explicou o diretor presidente da Emae, Luiz Carlos Ciocchi.

Quinze empresas apresentaram propostas, sendo a AES Tietê e a Siemens/Gasen selecionadas para avançar na formação das parcerias. “Esse projeto é um marco para o Brasil, mostrando que mesmo em momentos de crise empreendimentos desse porte têm condições de serem efetivados”, ressaltou o CEO de Gás, Energia e Geração Distribuída da Siemens, Ricardo Lamenza.

Siemens e Gasen estimam desenvolver uma termelétrica de alta eficiência. A Siemens está unindo sua expertise de mais de 130 anos construindo centrais de geração termelétrica, com mais de 1.250 turbinas a gás de grande porte em operação globalmente, com a visão empreendedora do grupo Gasen.

“A gente acredita que é uma solução para o Estado e para o país e essa parceria tem tudo para ser um sucesso”, comentou o sócio da Gasen, Vinicius Silva.

A AES Tietê, considerada uma das maiores companhias privadas brasileiras de geração de energia elétrica, será a outra parceria da Emae no empreendimento. A empresa está entre as líderes nos processos de compra e venda de energia, oferecendo sempre soluções de alto valor agregado aos clientes.

“São Paulo precisa de uma garantia elétrica, então contem com a AES”, destacou diretor presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas.

O Parque Térmico Pedreira visa preservar a segurança energética com base térmica, a segurança hídrica, a estabilidade de oferta, diminuição da intermitência e promoção das fontes renováveis. O projeto deverá trazer conceitos inovadores de flexibilidade operacional e controle de emissões.

Assinaram o memorando de entendimentos o diretor presidente da Emae, Luiz Carlos Ciocchi, o sócio da Gasen, Vinicius Silva, o CEO de Gás, Energia e Geração Distribuída da Siemens, Ricardo Lamenza e o diretor presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas.

Localização estratégica

A área de 120 mil metros quadrados da Emae é considerada estratégica em função de sua localização. Além de estar no centro de carga do país, os terrenos estão próximos aos pontos de conexão com sistemas de transmissão elétrica em 88kV, 230kV e 345kV e ao gasoduto, facilitando a distribuição da energia na rede e o acesso do gás natural para geração.

A região também é estratégica devido a disponibilidade de fontes para captação de água (Canal Pinheiros e Reservatório Billings) para os sistemas de refrigeração, condensação, caldeira e serviços em geral e a presença de outra usina termelétrica, já em operação no local.

Sobre a Emae

A EMAE – Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. é uma empresa de capital aberto, cujo controle pertence ao Estado de São Paulo. É detentora e operadora de um sistema hidráulico e gerador de energia elétrica, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Médio Tietê, com capacidade total instalada de 935 MW. A Empresa possui, também, uma usina termelétrica na Capital, atualmente arrendada para a Baixada Santista Energia – BSE e uma subsidiária integral denominada Pirapora Energia S.A., detentora da Pequena Central Hidroelétrica Pirapora, de 25 MW de potência instalada.

Sobre a AES Tietê

A AES Tietê é a terceira maior companhia privada de geração de energia do país e atua desde 1999 no Brasil. Seu parque industrial conta com usinas e pequenas centrais hidrelétricas no Estado de São Paulo, que somam 2.658 MW de capacidade instalada, ou 7,6% da capacidade estadual, capaz de abastecer uma cidade de quase 20 milhões de habitantes em um ano.

No mercado de comercialização, a empresa realiza processos de compra e venda de energia e oferece soluções para cada cliente. Contribui, assim, para ter um mercado mais livre e competitivo, capaz de impulsionar o crescimento do país.

São 9 usinas hidrelétricas e 3 pequenas centrais hidrelétricas, 343 colaboradores próprios e 1.153 contratados, 1.278 MWm de garantia física, 7.443,3 GWh de energia gerada (5,14% da geração de energia do Estado de São Paulo), 17.075 GWh de energia faturada, R$ 3,2 bilhões de receita líquida, R$ 186 milhões investidos em manutenção e na modernização do parque gerador, R$ 449,3 milhões de lucro líquido, R$ 207,2 milhões de capital social.

Sobre a Siemens

A Siemens está presente no Brasil há mais de cem anos e é atualmente o maior conglomerado de engenharia elétrica e eletrônica do país, com suas atividades agrupadas pelas divisões: Power and Gas; Wind Power and Renewables; Power Generation Services; Energy Management; Digital Factory; Mobility; Building Technologies; Healthcare; Process Industrial and Drives. A empresa é líder no fornecimento de equipamentos médicos para diagnóstico por imagem, como tomógrafos computadorizados e ressonância magnética, bem como diagnóstico laboratorial. As primeiras atividades da empresa no Brasil datam de 1867, com a instalação da linha telegráfica pioneira entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. Em 1895, no Rio de Janeiro, era aberto o primeiro escritório e, dez anos mais tarde, ocorria a fundação da empresa no país. Ao longo do século passado a Siemens contribuiu ativamente para a construção e modernização da infraestrutura do Brasil. Hoje, os equipamentos e sistemas da Siemens são responsáveis por 50% da energia elétrica gerada no País, 30% dos diagnósticos digitais por imagem realizados no Brasil e estão presentes em 2/3 de todas as plataformas offshore brasileiras projetadas nos últimos 8 anos. No Brasil, o Grupo Siemens conta com 12 fábricas e 7 centros de pesquisa e desenvolvimento espalhados por todo o País.

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