 Opinião
        
        
    
    
        
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    Diversificação da matriz energética.
Marcos Costa, presidente da Alstom BrasilO Brasil é um país que trabalha a complementaridade das matrizes  energéticas e procura se manter sustentável em suas diversas formas de  geração de energia garantindo, assim, mais segurança ao setor e vencendo  os desafios e imprevistos enfrentados pelas adversidades. Como  fornecedores de equipamentos precisamos nos manter competitivos e  atender não somente às condições específicas das regiões, mas ser  estratégicos ao trabalhar com todas as fontes.
Recentemente,  foram anunciadas as projeções para o mercado eólico brasileiro para os  anos 2014-2018, por exemplo. E, de acordo com o último relatório  desenvolvido pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), o Brasil,  muito em breve, deve entrar para o ranking dos dez maiores países  produtores de energia eólica do mundo. Dados da Abeeolica (Associação  Brasileira de Energia Eólica) do último ano também afirmam que 2013 foi  um ano recorde em potência contratada nos leilões de energia do mercado  regulado (ACR).
Enxergando essas oportunidades, apostamos em  novas soluções que podem colaborar efetivamente para o crescimento e  desenvolvimento eólico e do setor e investimos em duas novas fábricas,  nos últimos dois anos, dedicadas exclusivamente à produção de torres,  uma no Sul do país e outra, anunciada mais recentemente, em parceria com  a Andrade Gutierrez, na região Nordeste. Também aumentamos os turnos de  nossa unidade instalada em Camaçari, na Bahia, que faz a produção de  aerogeradores, e ampliamos sua capacidade de geração para 900MW por ano.  Essas ações colaboraram diretamente para a aceleração da instalação de  parques eólicos e reforçaram nossa participação para o giro da economia  brasileira, considerando a criação de uma mão de obra 100% especializada  para esse segmento por meio de capacitações profissionais e geração de  empregos.
Entretanto, ainda podemos afirmar que as usinas  hidrelétricas mantêm sua liderança no mercado energético, tendo em vista  o perfil geográfico do Brasil. E, definitivamente, há oportunidades em  inovações e tecnologias para equipamentos hidráulicos. Por isso, não  paramos por aí e seguimos investindo. Inauguramos, neste ano, o primeiro  Centro Global de Tecnologia na América Latina, dedicado à pesquisa e  desenvolvimento das soluções Kaplan para usinas hidrelétricas de baixa  queda, entre 15 e 60 metros, capaz de melhor se adaptar às variações de  vazão do rio, o que permite uma maior produção de energia durante todo o  ano. O Centro ainda possui colaboração no conceito social e possui  importantes parcerias com empresas de engenharia, institutos e  universidades na intenção de contribuir com o futuro financiamento e  relacionamento com o mercado hidrelétrico no Brasil.
Apoiamos  também um programa de complementação termelétrica por meio do carvão e  do gás, dependendo da disponibilidade de cada um destes insumos, sendo  importante que o investidor e o fornecedor tenham tempo para estudar e  desenvolver esses projetos  de geração térmica em função  das melhores  soluções tecnológicas disponíveis.
Se olharmos os dados da EPE  (Empresa de Pesquisa Energética), constatamos um volume expressivo de  leilões de concessões para nossos projetos de geração elétrica de  energia, o que representa maiores investimentos no setor. Tal fato, nos  ajuda a impulsionar  novas ações e  a investir em todas as vertentes do  mercado elétrico, de forma a colaborar para o aumento da produtividade e  do consumo eficiente da energia.  Cumprimos, assim, nosso papel em  avaliar e criar oportunidades, consolidando nossa posição no mercado  entre os líderes mundiais no fornecimento de equipamentos de energia.
 
        
            
        
            
        
        
            
                
    
        
             
        
            
        
        
            
     
        
                
            
        
        
        
        
             
        
            
        
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