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Em 2021 o Brasil chegou a sétimo maior produtor e exportador de petróleo e o segundo maior produtor e consumidor de biocombustíveis

MME implantou robustas políticas que atraíram bilhões de reais em investimentos para a energia e a mineração do Brasil. Para o próximo ano, as expectativas são ainda maiores.

Redação TN Petróleo/Assessoria MME
29/12/2021 15:56
Em 2021 o Brasil chegou a sétimo maior produtor e exportador de petróleo e o segundo maior produtor e consumidor de biocombustíveis Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 3402 (0) (0) (0) (0)

Em 2021, mesmo diante das adversidades, o Ministério de Minas e Energia (MME) consolidou importantes políticas para a energia e a mineração do nosso País. Os resultados alcançados reafirmam que a Pasta continua focada no atendimento das demandas da sociedade brasileira.

O Brasil ocupa posições de destaque no setor de minas e energia mundial. Somos o sétimo maior produtor e exportador de petróleo, o segundo maior produtor e consumidor de biocombustíveis e o quarto maior mercado de combustíveis automotivos. Além disso, o Brasil é o segundo maior produtor de minério de ferro, o nono maior produtor mineral e o sétimo em geração eólica.

Energia Elétrica

O setor de eletricidade brasileiro está entre os sete com maior capacidade de geração instalada no mundo e, no quesito geração hidrelétrica, somos o segundo País melhor classificado nesse ranking. Desde 2019, já foram realizados 19 leilões de geração e transmissão, proporcionando R$ 59 bilhões em investimentos e a criação de 82 mil empregos, ao longo dos contratos.

Isso significa mais desenvolvimento e melhoria na prestação dos serviços, resultado do esforço do MME na construção de uma política pautada na previsibilidade, governança e amplo relacionamento com as instituições parceiras.

Neste sentido, destaca-se a atuação do Congresso Nacional, que aprovou projetos do MME envolvendo ações de extrema relevância para o País, como:

  • Risco Hidrológico – Liquidez para o setor elétrico (R$ 9,3 bilhões); 
  • MP 950 Conta Covid – Gratuidade da conta de luz para 10 milhões de famílias e crédito de R$ 15,3 bilhões para distribuidoras; 
  • Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) – Criação do colegiado para respostas tempestivas às necessidades impostas pela escassez hídrica; 
  • MP do Consumidor – Redução de subsídios para as fontes incentivadas, que hoje custam mais de R$ 4,2 bilhões aos consumidores e crescem cerca de R$ 500 milhões por ano; 
  • Capitalização da Eletrobras – Designação de R$ 8,75 bilhões para programas de revitalização de bacias no Norte, Nordeste e Sudeste e R$ 29,8 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Além disso, atração de cerca de R$ 202 bilhões em investimentos entre 2021-2035; 
  • Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN) – Criação da autarquia que terá a função de fiscalizar todas as atividades nucleares promovidas no País; e 
  • Geração Distribuída (GD) – Aprovação do projeto de lei com novas regras para o setor, após três anos de discussão. 

Destaca-se, ainda, a MP 1078/2021, enviada para o Congresso, visando manter a tarifa de energia adequada à capacidade de pagamento do consumidor brasileiro, ao mesmo tempo que viabiliza a saúde financeira do sistema elétrico, em um período excepcional de escassez hídrica.

Além disso, graças às medidas adotadas pelo Governo Federal e ao apoio dos agentes setoriais e da sociedade, foi possível passar, com segurança, pela pior escassez hídrica da história. Com a colaboração de todos, foi garantido, com confiabilidade e segurança, o fornecimento de energia elétrica em 2021 e também para 2022.

Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 

O Brasil mostra-se, cada vez mais, uma potência no setor de petróleo, gás e biocombustíveis. Estamos entre os maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo e o MME segue estimulando a revitalização dos campos terrestres e marítimos, além da diversificação da matriz energética por meio dos biocombustíveis. Assim, fomenta-se investimentos e o aproveitamento dos recursos, sem perder de vista o processo de transição energética. 

Foram realizados, desde 2019, sete leilões nesse setor, incluindo a Cessão Onerosa, Rodada de Partilha, Rodadas de Concessão e Oferta Permanente. Esses leilões garantirão, ao longo dos contratos, mais de R$ 624 bilhões em investimentos. 

Além disso, já foram arrecadados R$ 95,5 bilhões de bônus nos leilões realizados entre 2019 e 2021, sendo maior que o somatório de todas as rodadas já realizadas anteriormente no Brasil. Com isso, está prevista a criação de mais de 500 mil empregos ao longo dos contratos. 

No período, o MME também realizou o maior leilão de petróleo do mundo, que estava parado desde 2014. Esses cinco anos de inércia representaram uma perda para o País de R$ 100 bilhões em custo de oportunidade. 

O governo do Presidente Jair Bolsonaro gerou também a maior transferência voluntária de recursos da história para estados e municípios: cerca de R$ 19 bilhões. Além disso, o ágio de 149% e 438%, em Sépia e Atapu, elevam as participações governamentais de R$ 120 para R$ 302 bilhões até o final dos contratos. 

Nos últimos três anos, o aumento na produção de petróleo foi de 13%. Além disso, até o final da década, a produção crescerá cerca de 76%, chegando a 5,3 milhões de barris por dia. 

Em conjunto com o Congresso Nacional, o MME aprovou a Nova Lei do Gás, que já aumentou a produção de gás natural em 17%. Graças à nova legislação, deverão ser investidos R$ 95 bilhões e criados 33 mil empregos. Para os próximos dez anos, a expectativa é de que a produção de gás natural mais do que dobre e chegue a 275 milhões m3/dia. 

Política de Estado reconhecida internacionalmente pela Organização das Nações Unidas, o Renovabio já proporcionou a comercialização de aproximadamente R$ 1,8 bilhão de Créditos de Descarbonização (CBIOs) desde o início do programa. O objetivo é reduzir em 10% a intensidade média de carbono da matriz, evitando a emissão de 620 milhões de toneladas de CO2 equivalentes na atmosfera até 2030. 

Em 2021, o MME instituiu também o Programa Combustível do Futuro, que busca integrar as políticas de energia com a matriz de transporte com vistas à redução das emissões. 

Investimentos contratados 

Nos últimos três anos, foram atraídos vultuosos investimentos que alavancam os setores de minas e energia. Foram contratados investimentos da ordem de R$ 684 bilhões no setor (81% de todo investimento contratado na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI); R$ 25,5 bi no mercado regulado e R$ 17 bi no mercado livre de energia elétrica; R$ 16,4 bi de investimentos em transmissão; R$ 624,5 bi de investimentos em petróleo e gás natural. Além disso, o setor ainda recebeu investimentos estrangeiros que somam quase R$ 190 bilhões.

Esses resultados asseguram o compromissado do governo do Presidente Jair Bolsonaro em prol da transformação dos nossos recursos naturais em prosperidade e bem-estar social para toda a população. 

O que vem pela frente em 2022?

Energia Elétrica 

Estão previstos oito leilões para 2022, sendo o de transmissão (junho) o maior dos últimos cinco anos: 13 lotes; 4,5 mil km; mais de R$ 9,5 bilhões em investimentos; e geração de mais de 22 mil empregos. 

Além disso, o MME iniciará as obras do linhão que ligará eletricamente Manaus a Boa Vista e trabalhará na consolidação da capitalização da Eletrobras. Há ainda a expectativa de aprovação de legislações para Modernização do Setor Elétrico no Congresso Nacional, que vão permitir a abertura do mercado, o fim dos subsídios e a prorrogação de concessões de geração. 

A fim de fortalecer o setor elétrico, o MME seguirá firme nas ações iniciadas em 2020 para a preservação dos reservatórios das usinas hidrelétricas. 

Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 

Em 2022, será dado sequência nos processos de desinvestimentos em refino e na consolidação do processo de alienação das ações da Gaspetro, que está em análise pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). 

Teremos também, no início do ano, o novo modelo de comercialização de biodiesel entre produtor e distribuidor, a ser acompanhado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

Além disso, o MME avança nos estudos do Programa Combustível do Futuro, na regulação do hidrogênio, na obtenção de licença ambiental para prospecção na margem equatorial e na oferta permanente de áreas em concessão e partilha. 

Mineração 

As iniciativas no setor de mineração incluem o lançamento do Plano Nacional de Mineração 2050 e a criação do Conselho Nacional de Mineração. Ainda será dada continuidade aos leilões realizados pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), com destaque para o projeto de caulim (world class deposit), com potencial para uso no mercado de papel, tintas e polímeros (celulose). A expectativa é de mais de R$ 2 bilhões em investimentos. 

Teremos a implantação da política de financiamento do setor mineral, com o uso do direito minerário junto a bancos para obtenção de financiamento. Isso fomentará a pesquisa mineral e à obtenção do licenciamento de Santa Quitéria, com mais de R$ 2 bilhões em investimentos, tornando o Brasil autossuficiente no concentrado de urânio.  

Números dos investimentos previstos nos setores de energia e mineração: 

  • Investimentos no setor de petróleo, gás e biocombustíveis: R$ 2,31 trilhões, até 2030; 
  • Investimentos no setor de energia elétrica: R$ 365 bilhões, até 2030; 
  • Investimentos no setor de mineração: R$ 198 bilhões, até 2025.
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