Redação TN Petróleo/Assessoria UDOP
Na última sexta-feira (22) o Ministério de Minas e Energia (MME) emitiu um comunicado informando que até aquela data mais de 5,7 milhões de CBIOS (créditos de descarbonização) já haviam sido emitidos pelas usinas, com mais de 750 mil contratos já comercializados nas 3 primeiras semanas de 2021 e quase 5 milhões de créditos disponíveis para compra.
O MME também soltou um balanço sobre a emissão, comercialização e cumprimento das metas de redução de emissões em 2020, enaltecendo, inclusive, sua "confiança no RenovaBio como instrumento adequado para garantir a sustentabilidade e a previsibilidade da matriz de transporte do Brasil".
Segundo o relatório, em 2020 foram emitidos 18.508.636 CBIOs e negociados, na B3, 14.896.273 de Créditos de Descarbonização a um preço médio de R$ 43,66/CBIO, o que gerou um volume financeiro de R$ 650.371.279,18.
"A emissão de CBIOs em número superior ao da meta para o biênio 2019/2020, que previa a aquisição de 14.898.230 CBIOs pelas distribuidoras de combustíveis, aliada ao cumprimento de praticamente 98% da meta estabelecida, comprovam a eficácia da Política Nacional de Biocombustíveis", destaca o MME, através da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
Para 2021, o MME, coordenador do Comitê RenovaBio, reafirma a meta de 24,86 milhões de CBIOs a serem adquiridos no mercado organizado pelos distribuidores.
A primeira reunião do Comitê RenovaBio será realizada em 10 de junho, na qual o MME apresentará seus estudos técnicos, incluindo tratamento estatístico robusto, que balizam a proposta inicial para as metas de redução de emissões. No período de 10 a 25 de junho, os membros do Comitê RenovaBio farão a apreciação técnica desses estudos e deliberarão sobre as metas compulsórias anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa (período 2022-2031) a serem encaminhadas para consulta pública.
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