Energia Nuclear

Eletronuclear rejeita alterar o cronograma de Angra 3

Valor Econômico
17/03/2011 13:01
Visualizações: 237 (0) (0) (0) (0)
Os problemas apresentados pelo complexo nuclear japonês de Fukushima 1 a partir do terremoto seguido de tsunami, no dia 11, ainda não geraram nenhuma perspectiva de alteração no projeto e nem no cronograma da usina de Angra 3, a única atualmente em construção no Brasil.
 
 
"Hoje nada do que aconteceu aponta para a necessidade de mudança de projeto. Portanto, segue tudo como antes", disse ao Valor Luiz Soares, diretor técnico da Eletronuclear, a estatal responsável pela construção e operação da usina. Angra 3 tem previsão de operar em 2014.
 

Está previsto para o próximo mês o lançamento da licitação para a montagem eletromecânica e dos serviços de engenharia da usina. Atualmente a obra está na etapa de construção civil, com cerca de 10% dos serviços, já executados, segundo a Eletronuclear. A obra está sendo executada pela construtora Andrade Gutierrez, vencedora da licitação realizada no começo da década de 1980 e ainda em vigor. A obra foi parada em 1986.
 

Executivos da indústria nacional de equipamentos para a usina seguem acompanhando de perto os acontecimentos do Japão, mas ainda não preveem mudanças no andamento dos seus contratos. O que existe hoje contratado para a usina também vem de licitações realizadas há quase 30 anos e que permanecem em vigor. A Bardella vai construir as pontes rolantes, a Confab fará vários equipamentos, incluindo comportas, eclusas, trocadores de calor e vasos de pressão, a Ebse Soluções Integradas fornecerá os tubos de aço carbono e a estatal Nuclep deverá fazer os condensadores e acumuladores.
 

Segundo Marcelo Bonilha, diretor-superintendente da Ebse, novo contrato da empresa, já adequado à realidade atual da obra, foi assinado em janeiro deste ano, mas como ainda não foi licitada a montagem eletromecânica, ainda não há cronograma para a entrega dos tubos.
 

Para Ronaldo Fabrício, diretor da Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan), não há, a princípio, razão para mudanças no que vem sendo feito no Brasil.
Mais Lidas De Hoje
veja Também
PD&I
Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) vai desenvol...
18/11/24
Etanol
Hidratado sobe quase 1% e anidro recua 1,38% na semana
18/11/24
Evento
Bahia sediará Encontro Internacional do Setor de Energia
15/11/24
Pré-Sal
Fórum Técnico PPSA 2024 vai debater o futuro do pré-sal
14/11/24
Firjan
Redução da jornada de trabalho pode custar R$ 115,9 bilh...
14/11/24
Resultado
BRAVA Energia registra EBTIDA ajustado de R$ 727 milhões...
14/11/24
Combustíveis
Preço médio da gasolina se mantém estável desde setembro...
14/11/24
Internacional
Na COP29 Brasil lança roteiro para impulsionar investime...
14/11/24
Espírito Santo
Pesquisa com empresas capixabas mapeará necessidades de ...
14/11/24
Rio de Janeiro
Petrobras participa do G20 Social
14/11/24
Meio Ambiente
Petrobras e BNDES fazem nova parceria para restauração e...
14/11/24
Parceria
Atvos e Dabi Business Park firmam parceria para fomentar...
13/11/24
PD&I
Shell e FAPESP investem em pesquisa para acelerar a tran...
13/11/24
ANP
Participação Especial: valores referentes à produção do ...
13/11/24
Internacional
Na COP 29, MME debate a importância de ampliar investime...
13/11/24
Resultado
Eneva registra fluxo de caixa operacional recorde de R$ ...
13/11/24
PPSA
Produção de petróleo da União atinge 99 mil bpd em setembro
13/11/24
Biometano
Biometano na rede de gás natural busca impulsionar econo...
13/11/24
Logística
Omni Taxi Aéreo operará o primeiro Airbus H160 no setor ...
12/11/24
Etanol
Moagem de cana em Minas Gerais atinge 73,8 milhões de to...
12/11/24
Gás Natural
Origem Energia assina seu primeiro contrato no mercado l...
12/11/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21