Assessoria Eletrobras
A Eletrobras Eletronuclear inaugurou, no último dia 18, o simulador de Angra 1, localizado na Vila Residencial de Mambucaba, em Paraty. Na cerimônia, estavam presentes Pedro Figueiredo, presidente da Eletrobras Eletronuclear, e Javier Guerra, diretor geral da Tecnatom, empresa espanhola responsável pelo desenvolvimento do novo equipamento. Também participaram do evento os diretores da Eletrobras Eletronuclear João Carlos da Cunha Bastos (Operação e Comercialização) e Leonam dos Santos Guimarães (Planejamento, Gestão e Meio Ambiente).
Com essa nova instalação, a Eletrobras Eletronuclear não precisará mais recorrer ao exterior para realizar a formação, requalificação e licenciamento de operadores, evitando gastos de aproximadamente R$ 3 milhões por ano. Até então, os profissionais eram treinados em simuladores de usinas semelhantes a Angra 1 nos EUA e, posteriormente, no simulador de Almaraz, da Empresa Tecnatom, em Madri, na Espanha.
Além disso, é mais um investimento que a Eletrobras Eletronuclear tem feito com objetivo de estender a vida útil da usina. Para o presidente da empresa, Pedro Figueiredo, a inauguração do simulador de Angra 1 é um evento extremamente significativo. Além de uma medida adicional de segurança operacional, é um sinal forte da intenção da Eletrobras Eletronuclear em estender a vida útil da usina por mais 20 anos.
O diretor de Operação e Comercialização, João Carlos da Cunha Bastos, complementa: "Angra 1 enfrentou muitos desafios no seu início, mas se tornou um exemplo de superação. As modificações feitas ao longo do tempo, principalmente com a troca dos geradores de vapor e a substituição da tampa do vaso do reator, permitiram que ela alcançasse uma performance muito boa. Temos a certeza de que estamos estabelecendo todos os fundamentos para Angra 1 operar com segurança, eficiência e ter a sua vida útil estendida até 2044".
Sobre o simulador
O simulador é usado para treinar os operadores da usina em todos os aspectos das condições normais, de emergências e acidentes de operação. A simulação se dá por meio da atuação nos painéis de controle do simulador, que são réplicas dos painéis da usina. É um treinamento que reproduz o comportamento operacional da unidade.
O simulador de Angra 1 levou três anos para ficar pronto, desde a assinatura do contrato até os testes de disponibilidade, e agora poderá receber, por ano, 11 turmas de aproximadamente cinco alunos, com uma carga horária de 60 horas por treinamento.
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