Negócios

Eike negocia união entre OSX e Sete Brasil

Conversas estão em fase inicial.

Valor Econômico
24/09/2012 15:12
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O empresário Eike Batista poderá se tornar acionista da Sete Brasil se prosperarem as negociações, ainda preliminares, para unir a OSX à companhia.
As conversas ainda estão em fase inicial e têm em vista não uma venda simples da OSX para a Sete Brasil, mas uma fusão entre as duas empresas que daria a Eike uma participação societária na estrutura resultante. A afirmação é de fonte ligada a um dos acionistas da Sete Brasil que acompanha de perto o assunto.
A OSX está construindo um estaleiro no porto do Açu, no norte fluminense, e vai fazer no local, em parceria com a Mendes Junior, a integração de módulos a um dos cascos das plataformas replicantes encomendadas ao estaleiro Rio Grande (RS). A OSX também quer construir sondas de perfuração para a Petrobras, carteira que vem sendo gerida, em sua maior parte, pela Sete Brasil.
Por enquanto, não há proposta formal e o assunto sequer chegou ao conselho de administração a Sete Brasil. "Mas é algo que o Eike está articulando com os principais acionistas da empresa", diz esse interlocutor.
Neste momento, o que se discute é se uma operação como essa faria sentido. A OSX é o braço de construção naval do grupo EBX, controlado por Eike. A Sete Brasil é uma holding que gerencia carteiras de ativos voltadas para o segmento de petróleo e gás - contrata e aluga sondas que serão usadas pela Petrobras, por exemplo. A empresa tem como acionistas a Petrobras, fundos de pensão de estatais (como Petros e Previ) e os bancos Santander, Bradesco e BTG Pactual.
"Faz sentido uma empresa que aluga e opera sondas passar também a construir?", questiona essa fonte. Na avaliação desse interlocutor, o negócio poderia dar à Sete Brasil um acesso mais rápido às sondas que precisa contratar, mas os ganhos ainda não estão muito claros. "Há sinergias, mas não é um negócio maravilhoso."
Também de acordo com essa fonte, foi concluído nos últimos dias o aumento de capital de US$ 3,7 bilhões na Sete Brasil, liderado pelo BTG Pactual e pela empresa americana de participações EIG Global Energy Partners.
A Sete Brasil não tem atividade de construção naval e offshore e vem contratando uma série de sondas de perfuração com diversos estaleiros do país. A holding já assinou contratos para a construção de 28 sondas com a Petrobras. Depois de prontas, as unidades serão afretadas à estatal em contratos de longo prazo.
Para a holding, portanto, seria uma boa oportunidade oferecer esse tipo de serviço integrado. Nesse modelo de negócio verticalizado a empresa participaria desde a construção até a operação das sondas de perfuração tornando-se concorrente dos próprios estaleiros nos quais vem contratando serviços.

O empresário Eike Batista poderá se tornar acionista da Sete Brasil se prosperarem as negociações, ainda preliminares, para unir a OSX à companhia.


As conversas ainda estão em fase inicial e têm em vista não uma venda simples da OSX para a Sete Brasil, mas uma fusão entre as duas empresas que daria a Eike uma participação societária na estrutura resultante. A afirmação é de fonte ligada a um dos acionistas da Sete Brasil que acompanha de perto o assunto.


A OSX está construindo um estaleiro no porto do Açu, no norte fluminense, e vai fazer no local, em parceria com a Mendes Junior, a integração de módulos a um dos cascos das plataformas replicantes encomendadas ao estaleiro Rio Grande (RS). A OSX também quer construir sondas de perfuração para a Petrobras, carteira que vem sendo gerida, em sua maior parte, pela Sete Brasil.


Por enquanto, não há proposta formal e o assunto sequer chegou ao conselho de administração a Sete Brasil. "Mas é algo que o Eike está articulando com os principais acionistas da empresa", diz esse interlocutor.


Neste momento, o que se discute é se uma operação como essa faria sentido. A OSX é o braço de construção naval do grupo EBX, controlado por Eike. A Sete Brasil é uma holding que gerencia carteiras de ativos voltadas para o segmento de petróleo e gás - contrata e aluga sondas que serão usadas pela Petrobras, por exemplo. A empresa tem como acionistas a Petrobras, fundos de pensão de estatais (como Petros e Previ) e os bancos Santander, Bradesco e BTG Pactual.


"Faz sentido uma empresa que aluga e opera sondas passar também a construir?", questiona essa fonte. Na avaliação desse interlocutor, o negócio poderia dar à Sete Brasil um acesso mais rápido às sondas que precisa contratar, mas os ganhos ainda não estão muito claros. "Há sinergias, mas não é um negócio maravilhoso".


Também de acordo com essa fonte, foi concluído nos últimos dias o aumento de capital de US$ 3,7 bilhões na Sete Brasil, liderado pelo BTG Pactual e pela empresa americana de participações EIG Global Energy Partners.


A Sete Brasil não tem atividade de construção naval e offshore e vem contratando uma série de sondas de perfuração com diversos estaleiros do país. A holding já assinou contratos para a construção de 28 sondas com a Petrobras. Depois de prontas, as unidades serão afretadas à estatal em contratos de longo prazo.


Para a holding, portanto, seria uma boa oportunidade oferecer esse tipo de serviço integrado. Nesse modelo de negócio verticalizado a empresa participaria desde a construção até a operação das sondas de perfuração tornando-se concorrente dos próprios estaleiros nos quais vem contratando serviços.

 

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