Projetos

Eike negocia 30% da LLX por US$ 1 bi

<P>A exemplo de outras empresas do grupo EBX, de Eike Batista, a LLX, subsidiária de logística, terá 30% de seus projetos, avaliados em US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 5,8 bilhões), vendidos a um sócio estratégico, informou ao Estado o presidente da empresa, Ricardo Antunes. A previsão é de qu...

O Estado de S.Paulo
15/05/2008 00:00
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A exemplo de outras empresas do grupo EBX, de Eike Batista, a LLX, subsidiária de logística, terá 30% de seus projetos, avaliados em US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 5,8 bilhões), vendidos a um sócio estratégico, informou ao Estado o presidente da empresa, Ricardo Antunes. A previsão é de que a venda seja efetivada até o final de 2009. A LLX administra três projetos de construção de portos, dois no Rio (Sudeste e Açu) e um em São Paulo (Peruíbe).

A empresa é vinculada à MMX - braço de mineração do grupo - e teve, em julho do ano passado, 15% de suas ações preferenciais compradas por um fundo de pensão canadense por US$ 185 milhões. Até julho, a LLX espera concluir o processo de listagem na Bovespa, que teve de ser redesenhado depois que a mineradora Anglo American comprou parte da MMX.

Ricardo Antunes - que comandava o escritório da Vale na Bélgica - iniciou sua participação no grupo de Eike como diretor da MMX. Percebemos logo que não dava para tocar projetos em mineração sem uma empresa de logística. Investir em logística reflete diretamente no aumento do PIB do país, ressalta o executivo.

O Porto do Açu, na cidade de Barra Mansa, é o projeto em fase mais adiantada. O início das operações está previsto entre o fim de 2009 e início de 2010. Instalado em uma área de 78 mil km², o complexo abrigará pólos industriais.

A empresa de energia do grupo, a MPX, alugou uma área de 5 mil km² quadrados e aguarda licenciamento ambiental para construir três usinas térmicas a carvão, cada uma com capacidade de geração de 700 megawatts (MW) de energia, num investimento de R$ 3,5 bilhões. Do total de 2,1 mil MW produzidos, 150 MW ficarão reservados para utilização do porto.

A MPX estuda, ainda, a construção, naquela área, de módulos de usinas a gás com capacidade total de 4 mil megawatts. Será uma região com um seguro antiapagão, brinca.

O executivo não revela nomes das empresas com as quais está negociando, mas admite que há indústrias interessadas em se instalar no local. Segundo ele, em até 90 dias será divulgado um acordo para a entrada de uma siderúrgica estrangeira, fabricante de tubos e laminados, com capacidade de produção de 3,6 milhões de toneladas/ano e investimento estimado entre US$ 4,5 bilhões e US$ 5 bilhões. O projeto prevê ampliação de capacidade para 10 milhões de toneladas/ano.

Há também projeto de atrair uma montadora de veículos. Uma das candidatas seria a japonesa Toyota. O governador do Rio, Sérgio Cabral, em recente viagem à Coréia e ao Japão, visitou montadoras para incentivar a vinda para o Rio. Não diria que há negociações. Ainda estamos em fase de sondagem com um grupo de cinco montadoras, européias e asiáticas, comentou Antunes.

Além do Porto do Açu, a LLX está construindo outros dois complexos portuários. O de Peruíbe, em São Paulo, ainda aguarda licenciamento ambiental e será voltado para a exportação de minério e produtos agrícolas da região Centro-Oeste. O projeto inclui terminal de contêineres, mas não abrigará indústria pesada, como no Açu. Outro porto fica em Itaguaí, no Rio de Janeiro.

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