Petróleo
O empresário Eike Batista, dono do grupo de investimentos EBX, que tem negócios nas áreas de mineração e petróleo, disse nesta segunda-feira que o acidente no Golfo do México vai encarecer os custos das empresas petrolíferas que vão expl
O GloboO empresário Eike Batista, dono do grupo de investimentos EBX, que tem negócios nas áreas de mineração e petróleo, disse nesta segunda-feira que o acidente no Golfo do México vai encarecer os custos das empresas petrolíferas que vão explorar os campos do pré-sal.
Segundo ele, nada que inviabilize o negócio de exploração de petróelo em camadas mais profundas, mas as companhias terão que gastar mais para criar sistemas redundantes de segurança para evitar situações que acabaram causando a explosão e o vazamento na plataforma de petróleo da inglesa British Petroleum (BP).
- Aumenta o custo com certeza, mas não é nada que impeça que o pré-sal seja um negócio interessante - disse Eike, lembrando que a BP é conhecida no mercado mundial como um "big problema", grande problema.
Homem mais rico do Brasil e oitavo do mundo, Eike disse que tem interesse em entrar no setor de telecomunicações, utilizando a porta da banda larga. Ele considera a internet de alta velocidade um dos setores mais promissores e com grande potencial de negócio, especialmente pela facilidade que o brasileiro tem em incorporar novas tecnologias.
Pelas suas contas, seriam necessários R$ 10 bilhões para colocar banda larga de 10 Megas em todas a residências do país ao custo de R$ 40 mensais. Boa parte desse dinheiro, segundo ele, seria investido em infraestrutura, treinamento esistemas de tecnologia.
- Acho que a educação à distância com banda larga funcionaria muito bem. Vejo que os brasileiros têm aptidão para mexer com computador - avaliou ele, mas salientou que, embora tenha manifestado interesse, ainda não existe nada de concreto dentro do grupo. Eike, que criticou a choradeira de empresários sobre as dificuldades para obter licenças ambientais, afirmou que não será mais necessário fazer uma nova emissão de ações da holding EBX para capitalizar investimentos que têm realizado pelas cinco empresas do grupo.
- Estamos megacapitalizados. Podemos fazer tudo sozinhos e não precisamos de ninguém - disse, depois de participar de seminário da revista Exame, em São Paulo.
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