Gasbol

EIG vende fatia no gasoduto Bolívia-Brasil; mira novos investimentos

Reuters, 05/01/2021
05/01/2021 21:20
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A EIG Global Energy Partners fechou um acordo para a venda de sua participação de aproximadamente 27,5% na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) para a companhia belga Fluxys, disse nesta terça-feira o CEO da norte-americana, sem revelar o valor do negócio.

A TBG, que tem a Petrobras como sócia majoritária, com 51% de participação, possui e opera o trecho brasileiro do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), uma malha de cerca de 2.600 km, incluindo a principal rede de transporte de gás natural no Sul do Brasil.

InstitucionalA venda da participação na TBG encerra um conflito regulatório que poderia impedir uma oferta da EIG pela fatia de 51% no mesmo ativo que a Petrobras planeja vender, disse à Reuters o CEO Blair Thomas, em uma entrevista por videoconferência.

"Trata-se de nos libertar para uma estratégia mais ampla", disse Thomas, acrescentando que a companhia deverá buscar outros investimentos no setor.

A operação de venda deve ser concluída em cerca de dois meses após o cumprimento das condições precedentes entre as partes, disse a EIG em um comunicado, destacando que irá atuar em cooperação estratégica com a Fluxys no mercado de infraestrutura de gás do Brasil.

O fundo específico que detinha a participação na TBG será fechado, disse Thomas.

O lado boliviano do gasoduto --operado pela Gas TransBoliviano S.A. (GTB)--, no qual a EIG tem uma participação de 38%, será eventualmente vendido também, disse ele, sem revelar mais detalhes.

Em nota, o CEO da Fluxys, Pascal De Buck, afirmou que será importante continuar o desenvolvimento da infraestrutura-chave da TBG, que é capaz de fornecer ao Brasil cerca de um terço de seu suprimento diário de gás natural.

"Nosso objetivo é trazer para o conselho da TBG nossa experiência industrial com infraestrutura de gás em ambientes regulados e apoiar o progresso da empresa por meio do conhecimento compartilhado", afirmou.

O Santander atuou como assessor financeiro da EIG na transação, e Paul Hastings e Stocche Forbes foram assessores legais da EIG. O Citi atuou como assessor financeiro da Fluxys, que teve a Linklaters e o escritório Mattos Filho como assessores legais.

Divulgação

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