Inovação

EDP e INPE lançam sistema inédito de previsão climática

Tecnologia ajuda a analisar comportamento da microgeração.

Redação
11/04/2013 19:12
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A capacidade de gerir as informações das variáveis climáticas, monitorar em tempo real as ocorrências de tempestades severas associadas à elevada quantidade de descargas atmosféricas, fortes precipitações de chuva e intensidades de vento, no caso específico do Brasil, tem se tornado tema de crescente relevância para empresas de diversos segmentos.
Pensando nisso, a EDP no Brasil, empresa do Grupo EDP Energias de Portugal, em parceira com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) lança neste mês uma nova etapa do projeto ClimaGrid, que visa contribuir de forma inovadora na implantação das redes inteligentes no país, inserindo o novo conceito de rede: a convergência no tempo-espaço de um terceiro vetor de informações - o das variáveis climáticas e ambientais, trazendo uma visão “3D” para o smart grid. 
As redes inteligentes (smarts grids) permitirão um avanço tecnológico que irão contribuir para a redução das emissões de CO2 e com a sustentabilidade. Segundo o gestor executivo de Desenvolvimento Tecnológico da Distribuição da EDP no Brasil, Vitor Gardiman, o consumo de energia elétrica está ligado à sustentabilidade. “O aquecimento global vem provocando alterações climáticas que estão sendo observadas em todo planeta. Essa ferramenta visa contribuir para a melhoria da eficiência operacional e energética da empresa, ao fazer a gestão dos dados de temperaturas, umidade, pressão atmosférica, chuvas, raios intra-nuvem e nuvem-solo, velocidade e direção dos ventos e das tempestades severas. Na busca da eficiência operacional, o objetivo principal é o aprimoramento na gestão das equipes, trazendo melhor posicionamento frente aos eventos previstos, e na busca da eficiência energética, as variáveis climáticas podem auxiliar no uso da energia elétrica, tanto do ponto de consumo como da microprodução”, explica.
Desde dezembro de 2012, duas novas ferramentas de previsão georreferenciada usando modelo WRF (Weather Research Forecasting) e com resolução espacial de 5 km já estão funcionando: uma, que é inédita no mundo, para avaliação da probabilidade de incidência de descargas atmosféricas das próximas 12 horas, e outra das variáveis meteorológicas - como chuva, temperatura, umidade, pressão atmosférica, velocidade e direção do vento com as mesmas características, entretanto, com até 24 horas de antecedência.
Ainda, o projeto contará com mapas de vegetação em alta resolução nos quais será possível avaliar a rede elétrica frente a sua exposição com a ação dos ventos, ajudando no planejamento do manuseio da vegetação e aprimorando a relação entre a preservação da natureza e a proteção dos ativos da rede.
“O projeto também prevê a sustentabilidade ambiental. Com o mapa de vegetação em alta resolução pode-se interpretar melhor a interferência da mesma sobre a rede elétrica associada à presença dos ventos, contribuindo na adoção de medidas que visam minimizar este tipo de situação e subsidiando o estudo do projeto da rede, bem como a estratégia de reposição”, afirma Gardiman.
Por meio de uma plataforma computacional avançada, o conhecimento antecipado da evolução das tempestades permite otimizar a gestão das equipes de prontidão, direcionando-as para os locais mais prováveis de ocorrência, melhorando a prevenção e o tempo de resposta de eventuais desligamentos. Tal plataforma tem contribuído para melhorias importantes na qualidade do serviço, com redução da frequência e duração de interrupção do fornecimento de energia.
Para o coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do INPE, Osmar Pinto Junior, “o clima é o principal agente externo que atinge as redes de distribuição no Brasil e em todo o mundo e uma pesquisa científica como essa contribui para antecipar os efeitos das mudanças climáticas e, consequentemente, a melhora dos serviços destas empresas”.
Microgeração
O projeto permitirá, ainda, o estudo do comportamento das variáveis climáticas na microgeração de energia, uma vez que todas as informações das variáveis climáticas estão sendo armazenadas para a composição de um banco histórico de dados que é de grande importância para esta finalidade. Os ventos, precipitações, temperatura e umidade interferem na produção e microprodução de energia, bem como no perfil de consumo dos clientes, e por essa razão vem a importância de ter um conhecimento mais aprofundado para melhorar a gestão do negócio de energia elétrica.
Com a gestão destas informações, há a possibilidade de compreender melhor o potencial de utilização da microgeração distribuída e sustentável cuja fonte vem do vento, sol e chuva e as variáveis medidas e armazenadas no projeto ajudam a compreender melhor estas fontes. 
No Brasil, com a aplicação de um novo ambiente regulatório, que permitirá a inserção de fontes renováveis nas redes de distribuição, entende-se que a gestão das informações do projeto será de fundamental importância estratégica para o planejamento e a operação da rede.

A capacidade de gerir as informações das variáveis climáticas, monitorar em tempo real as ocorrências de tempestades severas associadas à elevada quantidade de descargas atmosféricas, fortes precipitações de chuva e intensidades de vento, no caso específico do Brasil, tem se tornado tema de crescente relevância para empresas de diversos segmentos.


Pensando nisso, a EDP no Brasil, empresa do Grupo EDP Energias de Portugal, em parceira com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) lança neste mês uma nova etapa do projeto ClimaGrid, que visa contribuir de forma inovadora na implantação das redes inteligentes no país, inserindo o novo conceito de rede: a convergência no tempo-espaço de um terceiro vetor de informações - o das variáveis climáticas e ambientais, trazendo uma visão “3D” para o smart grid.


As redes inteligentes (smarts grids) permitirão um avanço tecnológico que irão contribuir para a redução das emissões de CO2 e com a sustentabilidade. Segundo o gestor executivo de Desenvolvimento Tecnológico da Distribuição da EDP no Brasil, Vitor Gardiman, o consumo de energia elétrica está ligado à sustentabilidade. “O aquecimento global vem provocando alterações climáticas que estão sendo observadas em todo planeta. Essa ferramenta visa contribuir para a melhoria da eficiência operacional e energética da empresa, ao fazer a gestão dos dados de temperaturas, umidade, pressão atmosférica, chuvas, raios intra-nuvem e nuvem-solo, velocidade e direção dos ventos e das tempestades severas. Na busca da eficiência operacional, o objetivo principal é o aprimoramento na gestão das equipes, trazendo melhor posicionamento frente aos eventos previstos, e na busca da eficiência energética, as variáveis climáticas podem auxiliar no uso da energia elétrica, tanto do ponto de consumo como da microprodução”, explica.


Desde dezembro de 2012, duas novas ferramentas de previsão georreferenciada usando modelo WRF (Weather Research Forecasting) e com resolução espacial de 5 km já estão funcionando: uma, que é inédita no mundo, para avaliação da probabilidade de incidência de descargas atmosféricas das próximas 12 horas, e outra das variáveis meteorológicas - como chuva, temperatura, umidade, pressão atmosférica, velocidade e direção do vento com as mesmas características, entretanto, com até 24 horas de antecedência.


Ainda, o projeto contará com mapas de vegetação em alta resolução nos quais será possível avaliar a rede elétrica frente a sua exposição com a ação dos ventos, ajudando no planejamento do manuseio da vegetação e aprimorando a relação entre a preservação da natureza e a proteção dos ativos da rede.


“O projeto também prevê a sustentabilidade ambiental. Com o mapa de vegetação em alta resolução pode-se interpretar melhor a interferência da mesma sobre a rede elétrica associada à presença dos ventos, contribuindo na adoção de medidas que visam minimizar este tipo de situação e subsidiando o estudo do projeto da rede, bem como a estratégia de reposição”, afirma Gardiman.


Por meio de uma plataforma computacional avançada, o conhecimento antecipado da evolução das tempestades permite otimizar a gestão das equipes de prontidão, direcionando-as para os locais mais prováveis de ocorrência, melhorando a prevenção e o tempo de resposta de eventuais desligamentos. Tal plataforma tem contribuído para melhorias importantes na qualidade do serviço, com redução da frequência e duração de interrupção do fornecimento de energia.


Para o coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do INPE, Osmar Pinto Junior, “o clima é o principal agente externo que atinge as redes de distribuição no Brasil e em todo o mundo e uma pesquisa científica como essa contribui para antecipar os efeitos das mudanças climáticas e, consequentemente, a melhora dos serviços destas empresas”.



Microgeração


O projeto permitirá, ainda, o estudo do comportamento das variáveis climáticas na microgeração de energia, uma vez que todas as informações das variáveis climáticas estão sendo armazenadas para a composição de um banco histórico de dados que é de grande importância para esta finalidade. Os ventos, precipitações, temperatura e umidade interferem na produção e microprodução de energia, bem como no perfil de consumo dos clientes, e por essa razão vem a importância de ter um conhecimento mais aprofundado para melhorar a gestão do negócio de energia elétrica.


Com a gestão destas informações, há a possibilidade de compreender melhor o potencial de utilização da microgeração distribuída e sustentável cuja fonte vem do vento, sol e chuva e as variáveis medidas e armazenadas no projeto ajudam a compreender melhor estas fontes.


No Brasil, com a aplicação de um novo ambiente regulatório, que permitirá a inserção de fontes renováveis nas redes de distribuição, entende-se que a gestão das informações do projeto será de fundamental importância estratégica para o planejamento e a operação da rede.

 

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