Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
Na foto: da esquerda para a direita: o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves, e o superintendente de programas do FUNBIO, Manoel Serrão, no lançamento do primeiro edital do matchfunding Floresta Viva, durante a COP 27
A Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram, nesta quinta-feira (17), edital para apoiar projetos de recuperação da vegetação nativa em áreas de manguezal e restinga no Brasil. A parceria, que mobilizará R$ 44,4 milhões, é o primeiro investimento do matchfunding Floresta Viva, iniciativa que tem como objetivo contribuir para restauração ecológica em biomas brasileiros. O matchfunding visa entre outros, benefícios relacionados à preservação da biodiversidade, aos recursos hídricos e à remoção de dióxido de carbono da atmosfera. O anúncio foi feito pelo presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e pelo diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves, na COP 27, no Egito.
Durante o anúncio, Montezano falou sobre como nasceu o programa e celebrou seu desenvolvimento; “Esse projeto começou com um conceito elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, que trouxe para o BNDES o desafio. Então os técnicos do Banco colocaram de pé esse conceito de matchfunding, de parceria”. “A gente teve o prazer de lançar isso na COP do ano passado, em Glasgow, com o objetivo de alcançar R$ 500 milhões de captação entre BNDES e parceiros. A gente chega a esta COP, um ano depois, já tendo alcançado cerca de R$ 700 milhões e o nosso objetivo, que acho totalmente factível, é chegar a R$ 1 bilhão”, concluiu.
"A restauração ecológica é uma atividade ao mesmo tempo de mitigação e de adaptação às mudanças climáticas. Isso é ainda mais relevante no caso dos manguezais, que armazenam muito carbono e servem de proteção às áreas litorâneas", explica o diretor de crédito produtivo e socioambiental Bruno Aranha.
Os manguezais e as restingas são ecossistemas costeiros de grande importância ecológica, social e econômica, e, devido à sua localização no litoral, sofrem ameaças decorrentes da expansão urbana e de atividades humanas, que vêm modificando significativamente sua estrutura e fisionomia. A seleção priorizará propostas que garantam o sucesso das intervenções em termos de recuperação da vegetação nativa, conservação da biodiversidade, sequestro de carbono, persistência dos resultados em longo prazo, impacto social e economicidade.
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