Crescimento

Economia global deve crescer 3,2% este ano

Previsão é do Banco Mundial.

Agência Brasil
15/01/2014 11:48
Visualizações: 606

 

A economia mundial vai crescer 3,2% em 2014, estabilizando nos 3,4 e 3,5% nos dois anos seguintes – aumento de cerca de 1 ponto percentual em relação aos 2,4% de 2013, prevê o Banco Mundial em seu relatório bianual Perspectivas Econômicas Globais. De acordo com o documento, divulgado hoje (15) em Washington, a economia mundial deverá se fortalecer em 2014, e os países desenvolvidos devem conseguir se recuperar da crise financeira mundial, ao fim de cinco anos.
A estabilização do crescimento acima dos 3% neste e nos próximos dois anos terá como base não só a produção de riqueza nos países em desenvolvimento e o forte crescimento chinês, mas também a aceleração econômica dos países desenvolvidos, segundo o relatório. Porém, o documento aponta risco para esse resultado otimista, entre os quais, o aumento das taxas de juros e as consequências do fim do estímulo à economia nos Estados Unidos.
"O crescimento parece se fortalecer, quer nos países em desenvolvimento quer nos países desenvolvidos, mas os riscos continuam a ameaçar a recuperação econômica global", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, considerando que "o desempenho das economias avançadas está ganhando fôlego, o que deve suportar um crescimento mais forte nos próximos meses nos países em desenvolvimento”.
No entanto, “para acelerar a redução da pobreza, as nações em desenvolvimento têm de implementar reformas que promovam a criação de emprego, o fortalecimento dos sistemas financeiros, além de lançar redes de segurança social", alertou Jim Yong Kim.
O crescimento nos países em desenvolvimento vai aumentar de 4,8% em 2013 para 5,3% este ano e 5,5 e 5,7% nos dois anos seguintes, indicando um crescimento mais baixo do que nos anos antes da crise financeira, algo que, considera o Banco Mundial, não é preocupante, uma vez que essas taxas de crescimento acima de 7% eram insustentáveis no médio prazo.
Os países desenvolvidos deverão crescer 2,2% este ano, estabilizando nos 2,4% em 2015 e 2016, liderados pelos Estados Unidos, que deverão ter aumento de aproximadamente 3% ao ano, ao passo que na zona do euro o crescimento da economia deve ficar em 1,1% este ano e 1,4 e 1,5% nos próximos dois anos.
"Os indicadores econômicos globais mostram melhorias, mas não é preciso ser especialmente astuto para ver que há perigos escondidos por baixo da superfície. A zona do euro já saiu da recessão, mas o rendimento individual continua a cair em vários países. Esperamos que os países em desenvolvimento cresçam acima de 5% em 2014, com alguns países comportando-se consideravelmente melhor, como Angola, com 8%, China, com 7,7%, e Índia, com 6,2%", disse o economista-chefe e vice-presidente do Banco Mundial, Kaushik Basu.
O relatório sobre as perspectivas econômicas globais nota ainda que "apesar de os principais riscos que preocupavam a economia mundial nos últimos cinco anos terem sido ultrapassados, os desafios subjacentes continuam" e, pior, os orçamentos, principalmente nos países em desenvolvimento, já não têm margem para manter os estímulos fiscais e orçamentais.
Assim, o Banco Mundial sugere aos líderes políticos que se concentrem agora na resposta que vão dar à significativa contração do sistema financeiro, visível no aumento das taxas de juros para empréstimos, na redução dos fluxos de capital e na redobrada cautela com que os bancos, de uma forma geral, encaram novos investimentos e créditos.

A economia mundial vai crescer 3,2% em 2014, estabilizando nos 3,4 e 3,5% nos dois anos seguintes – aumento de cerca de 1 ponto percentual em relação aos 2,4% de 2013, prevê o Banco Mundial em seu relatório bianual Perspectivas Econômicas Globais. De acordo com o documento, divulgado hoje (15) em Washington, a economia mundial deverá se fortalecer em 2014, e os países desenvolvidos devem conseguir se recuperar da crise financeira mundial, ao fim de cinco anos.

A estabilização do crescimento acima dos 3% neste e nos próximos dois anos terá como base não só a produção de riqueza nos países em desenvolvimento e o forte crescimento chinês, mas também a aceleração econômica dos países desenvolvidos, segundo o relatório. Porém, o documento aponta risco para esse resultado otimista, entre os quais, o aumento das taxas de juros e as consequências do fim do estímulo à economia nos Estados Unidos.

"O crescimento parece se fortalecer, quer nos países em desenvolvimento quer nos países desenvolvidos, mas os riscos continuam a ameaçar a recuperação econômica global", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, considerando que "o desempenho das economias avançadas está ganhando fôlego, o que deve suportar um crescimento mais forte nos próximos meses nos países em desenvolvimento”.

No entanto, “para acelerar a redução da pobreza, as nações em desenvolvimento têm de implementar reformas que promovam a criação de emprego, o fortalecimento dos sistemas financeiros, além de lançar redes de segurança social", alertou Jim Yong Kim.

O crescimento nos países em desenvolvimento vai aumentar de 4,8% em 2013 para 5,3% este ano e 5,5 e 5,7% nos dois anos seguintes, indicando um crescimento mais baixo do que nos anos antes da crise financeira, algo que, considera o Banco Mundial, não é preocupante, uma vez que essas taxas de crescimento acima de 7% eram insustentáveis no médio prazo.

Os países desenvolvidos deverão crescer 2,2% este ano, estabilizando nos 2,4% em 2015 e 2016, liderados pelos Estados Unidos, que deverão ter aumento de aproximadamente 3% ao ano, ao passo que na zona do euro o crescimento da economia deve ficar em 1,1% este ano e 1,4 e 1,5% nos próximos dois anos.

"Os indicadores econômicos globais mostram melhorias, mas não é preciso ser especialmente astuto para ver que há perigos escondidos por baixo da superfície. A zona do euro já saiu da recessão, mas o rendimento individual continua a cair em vários países. Esperamos que os países em desenvolvimento cresçam acima de 5% em 2014, com alguns países comportando-se consideravelmente melhor, como Angola, com 8%, China, com 7,7%, e Índia, com 6,2%", disse o economista-chefe e vice-presidente do Banco Mundial, Kaushik Basu.

O relatório sobre as perspectivas econômicas globais nota ainda que "apesar de os principais riscos que preocupavam a economia mundial nos últimos cinco anos terem sido ultrapassados, os desafios subjacentes continuam" e, pior, os orçamentos, principalmente nos países em desenvolvimento, já não têm margem para manter os estímulos fiscais e orçamentais.

Assim, o Banco Mundial sugere aos líderes políticos que se concentrem agora na resposta que vão dar à significativa contração do sistema financeiro, visível no aumento das taxas de juros para empréstimos, na redução dos fluxos de capital e na redobrada cautela com que os bancos, de uma forma geral, encaram novos investimentos e créditos.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Financiamento
Banco do Nordeste investirá R$ 360 milhões para reforçar...
23/10/25
Oferta Permanente
Equinor arremata dois novos blocos na Bacia de Campos du...
23/10/25
Oferta Permanente
Firjan comemora resultado do Leilão de Partilha da ANP, ...
23/10/25
OTC Brasil 2025
Evento reúne lideranças globais da indústria offshore e ...
22/10/25
Oferta Permanente
3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da ANP tem cin...
22/10/25
Posicionamento IBP
3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção
22/10/25
Margem Equatorial
Foresea estende contratos das sondas ODN II e Norbe IX c...
22/10/25
OTC Brasil 2025
Masterclass OTC Brasil 2025: Inovação, Liderança e Tecno...
22/10/25
Etanol
ORPLANA propõe criação de índice de ATR negociado em bol...
22/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 começa em uma semana com programação int...
21/10/25
Combustíveis
Postos Petrobras mantêm liderança em confiança com progr...
21/10/25
Petrobras
Perfuração é liberada na Margem Equatorial
21/10/25
Etanol
Setor naval busca no etanol brasileiro uma alternativa a...
21/10/25
Projeto
Parceria entre Neoenergia e Estaleiro Atlântico Sul most...
21/10/25
OTC Brasil 2025
PPSA realiza evento sobre Leilão de Áreas Não Contratada...
21/10/25
ANP
Transmissão do 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha...
21/10/25
Combustíveis
Petrobras reduz preços da Gasolina A em 4,9% para distri...
21/10/25
Pré-Sal
União recebe R$ 1,54 bilhão por acordo celebrado entre P...
21/10/25
Margem Equatorial
Concessão de licença para perfuração na Margem Equatoria...
20/10/25
Margem Equatorial
Manifestação da ABESPetro sobre o licenciamento da Marge...
20/10/25
Combustíveis
Fiscalização do abastecimento: ANP firma acordo com o Ip...
20/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23