Política

Economia com as ´2 pernas mancas´

Afirmação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Diário do Nordeste
12/12/2013 12:30
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A economia brasileira está andando com "duas pernas mancas", segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda). Para ele, a fraqueza vem dos efeitos da crise internacional e da falta de crédito para bancar o consumo. Segundo o ministro, o baixo crescimento do mundo é um "vento contrário" ao desempenho do país.
Já internamente, o aumento da inadimplência levou os bancos a ficar mais cautelosos na liberação de novos empréstimos, o que está limitando a expansão do consumo, disse. "Isso significa que a economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas: de um lado, o financiamento ao consumo, que está escasso, e, de outro lado, a crise internacional, que nos rouba uma parte da nossa possibilidade de crescimento". O ministro destacou, porém, que a inadimplência do consumidor está em queda e que a economia mundial se recupera, fatores que devem colaborar para a retomada da economia brasileira.
Ele também destacou a importância dos investimentos para o crescimento. Durante evento com empresários da indústria, anunciou que o programa do BNDES que oferece juros subsidiados será mantido em 2014, mas com taxas um pouco mais altas.
A elevação tem como objetivo reduzir os custos do governo para cobrir os subsídios, já que os juros são mais baixos que os de mercado. Os empresários aplaudiram quando ele disse que o programa seria mantido, mas não repetiram o gesto ao ouvir que as taxas subirão.
O ministro argumentou que o aumento acompanha a elevação da Selic, taxa básica de juros da economia. Na compra de caminhões, ônibus e máquinas, os juros anuais vão passar de 4% para 6%. As taxas para investimento em inovação subirão menos, de 3,5% para 4%. Já as cobradas no financiamento à exportação vão de 5,5% para 8%.
Arrecadação
Mantega também aproveitou para antecipar que a arrecadação de impostos em novembro superou R$ 110 bilhões e foi a maior cifra já registrado no mês.
Já era esperado um resultado recorde por causa da arrecadação de R$ 20 bilhões com a recuperação de dívidas tributárias, em três programas que ofereceram descontos de juros e multa para pagamento de impostos atrasados, à vista ou parcelado.

A economia brasileira está andando com "duas pernas mancas", segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para ele, a fraqueza vem dos efeitos da crise internacional e da falta de crédito para bancar o consumo. Segundo o ministro, o baixo crescimento do mundo é um "vento contrário" ao desempenho do país.

Já internamente, o aumento da inadimplência levou os bancos a ficar mais cautelosos na liberação de novos empréstimos, o que está limitando a expansão do consumo, disse. "Isso significa que a economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas: de um lado, o financiamento ao consumo, que está escasso, e, de outro lado, a crise internacional, que nos rouba uma parte da nossa possibilidade de crescimento". O ministro destacou, porém, que a inadimplência do consumidor está em queda e que a economia mundial se recupera, fatores que devem colaborar para a retomada da economia brasileira.

Ele também destacou a importância dos investimentos para o crescimento. Durante evento com empresários da indústria, anunciou que o programa do BNDES que oferece juros subsidiados será mantido em 2014, mas com taxas um pouco mais altas.

A elevação tem como objetivo reduzir os custos do governo para cobrir os subsídios, já que os juros são mais baixos que os de mercado. Os empresários aplaudiram quando ele disse que o programa seria mantido, mas não repetiram o gesto ao ouvir que as taxas subirão.

O ministro argumentou que o aumento acompanha a elevação da Selic, taxa básica de juros da economia. Na compra de caminhões, ônibus e máquinas, os juros anuais vão passar de 4% para 6%. As taxas para investimento em inovação subirão menos, de 3,5% para 4%. Já as cobradas no financiamento à exportação vão de 5,5% para 8%.


Arrecadação

Mantega também aproveitou para antecipar que a arrecadação de impostos em novembro superou R$ 110 bilhões e foi a maior cifra já registrado no mês.

Já era esperado um resultado recorde por causa da arrecadação de R$ 20 bilhões com a recuperação de dívidas tributárias, em três programas que ofereceram descontos de juros e multa para pagamento de impostos atrasados, à vista ou parcelado.

 

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