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Agência BrasilA economia já começou a reagir à crise financeira internacional que vai provocar recessão em quase todos os países, mas “a recessão no Brasil, se houver, será breve”. O prognóstico é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, feito ontem (13) durante audiência pública, na Câmara dos Deputados, para debater os impactos da crise na economia doméstica.
Coutinho disse que a economia brasileira “tem todas as condições de retomar a trajetória de crescimento em 2010, acima da média mundial, por causa, principalmente, do mercado interno que é a mola de impulsão da economia brasileira.
De acordo com o presidente do BNDES, a crise do mercado imobiliário dos Estados Unidos teve, efetivamente, impacto mais agudo na economia real do que as crises anteriores. Mas, na sua opinião, “os efeitos dessa crise também, devem ser menos duradouros”.
Coutinho afirmou que, além do Brasil dispor de um mercado interno de forte consumo, o sistema bancário nacional também é sólido, embora os bancos privados tenham adotado “postura muito cautelosa na crise do crédito”.
De setembro de 2008 a março deste ano, os banco públicos foram responsáveis por 82 % do esforço para irrigar o mercado de crédito, enquanto as instituições financeiras privadas ficaram com apenas 18% do crédito, apesar da liberação de R$ 100 bilhões do compulsório para dar mais liquidez ao mercado.
Coutinho acredita que a taxa básica de juros (Selic) continuará a cair nas próximas reuniões do Copom. A exemplo dos analistas financeiros, o presidente do BNDES também acredita que há espaço para a queda dos juros.
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