Avaliação

Economia brasileira deve crescer menos que a mundial

Opinião é da instituição internacional, The Conference Board.

Agência Brasil
17/07/2013 18:30
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A economia brasileira não deve crescer mais que 2% em 2013, abaixo da projeção de crescimento mundial de 3,5%, na avaliação do economista-chefe do The Conference Board, Bart Van Ark. Com base em indicadores nacionais, a instituição projeta índices econômicos de 12 países, dentre os quais, o Brasil.
Na avaliação de Van Ark, os fatores que mais dificultam o crescimento do país são a dificuldade de atrair investimentos; de aplicar em infraestrutura; de reformar setores estruturais da economia, como mercado de trabalho – para que dê mais flexibilidade em contratações e demissões; além de fazer a reforma tributária.
"Se tem uma coisa que os membros globais reclamam quando vêm ao Brasil é a complexidade do pagamento de impostos", afirmou Van Ark. "Há uma grande necessidade de simplificar essas regras para que seja possível fazer negócios e operar no Brasil", reforçou. Investimentos em infraestrutura, como portos e estradas também precisam melhorar, destacou.
Para o economista da Fundação Getulio Vargas, Paulo Piccheti,  a projeção de crescimento de 2% do The Conference é razoável no cenário atual. Segundo ele, dados recentes apontam retração da economia pela diminuição da produção industrial e das vendas do comércio. Segundo ele, sem mudanças estruturais no país, não há como alavancar no curto prazo, os indicadores.
"Dos componentes que podem induzir o crescimento, tirando o setor externo, que a gente não pode contar no curto prazo, não há continuidade da expansão do consumo das famílias nem do consumo do governo, que está enfrentando uma questão de equilíbrio fiscal, o que impede aumento dos gatos e investimentos", disse. Segundo ele, a única chance é atrair investimento privado.
O The Conference Board também estimou o crescimento do país para o período entre 2014 e 2018, em 3,2%, e para o mundo, 3,1%. Segundo Bart, o mundo cresce a taxas menores, embora reformas políticas e trabalhistas "tenham capacidade de gerar um ambiente com mais espaço para o crescimento", afirmou.
A FGV e organização americana The Conference Board lançaram hoje (17) um novo índice para medir a economia brasileira, o Indicador de Antecedente Composto da Economia (Iace), que será divulgado mensalmente a partir de agora.

A economia brasileira não deve crescer mais que 2% em 2013, abaixo da projeção de crescimento mundial de 3,5%, na avaliação do economista-chefe do The Conference Board, Bart Van Ark. Com base em indicadores nacionais, a instituição projeta índices econômicos de 12 países, dentre os quais, o Brasil.


Na avaliação de Van Ark, os fatores que mais dificultam o crescimento do país são a dificuldade de atrair investimentos; de aplicar em infraestrutura; de reformar setores estruturais da economia, como mercado de trabalho – para que dê mais flexibilidade em contratações e demissões; além de fazer a reforma tributária.


"Se tem uma coisa que os membros globais reclamam quando vêm ao Brasil é a complexidade do pagamento de impostos", afirmou Van Ark. "Há uma grande necessidade de simplificar essas regras para que seja possível fazer negócios e operar no Brasil", reforçou. Investimentos em infraestrutura, como portos e estradas também precisam melhorar, destacou.


Para o economista da Fundação Getulio Vargas, Paulo Piccheti,  a projeção de crescimento de 2% do The Conference é razoável no cenário atual. Segundo ele, dados recentes apontam retração da economia pela diminuição da produção industrial e das vendas do comércio. Segundo ele, sem mudanças estruturais no país, não há como alavancar no curto prazo, os indicadores.


"Dos componentes que podem induzir o crescimento, tirando o setor externo, que a gente não pode contar no curto prazo, não há continuidade da expansão do consumo das famílias nem do consumo do governo, que está enfrentando uma questão de equilíbrio fiscal, o que impede aumento dos gatos e investimentos", disse. Segundo ele, a única chance é atrair investimento privado.


O The Conference Board também estimou o crescimento do país para o período entre 2014 e 2018, em 3,2%, e para o mundo, 3,1%. Segundo Bart, o mundo cresce a taxas menores, embora reformas políticas e trabalhistas "tenham capacidade de gerar um ambiente com mais espaço para o crescimento", afirmou.


A FGV e organização americana The Conference Board lançaram hoje (17) um novo índice para medir a economia brasileira, o Indicador de Antecedente Composto da Economia (Iace), que será divulgado mensalmente a partir de agora.

 

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